segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

EU NÃO QUERO PAZ!!!

Maurelio Menezes

Hoje, véspera de Natal, acordei e, em minhas andanças pelo Facebook havia dezenas, centenas de posts desejando Paz aos amigos, virtuais ou não. Por isso decidi republicar aqui um texto postado originariamente  no Portal Rmtonline, quando dele era colunista, em 24 de dezembro de 2002, portanto exatamente há 10 anos. Ele é atual e continua a representar meu pensamento, o pensamento de quem não quer Paz, porque essa paz desejada acaba sendo efêmera e eu me coloco entre aqueles que sonham e lutam por conquistas definitivas.



O mundo pede paz. O ex-Presidente americano, Jimmy Carter, ao receber o Prêmio Nobel, falou em paz. A viúva de John Lennon, Yoko Ono, ao lembrar o aniversário de morte do ex-beatle, falou em paz. Todos os canais de TV veiculam campanhas pedindo paz. Nas ruas os adesivos que mais fazem sucesso nos carros são os que pedem paz. Caminhadas, cavalgadas, carreatas e abraços pela paz são destaque nos telejornais, especialmente se no dia houver alguma tragédia. É a paz funcionando como contraponto à violência.
A história mostra que tudo isso funciona apenas para garantir audiência. Sempre após conflitos, grandes ou pequenos, a paz foi celebrada e comemorada. Foi assim nas duas grandes guerras mundiais. Foi assim, também, nas pequenas guerras todas com consequências mundiais. Quem não se lembra do aperto de mão histórico entre Iasser Arafat e Yitzhak Rabin nos jardins da Casa Branca celebrando a paz entre judeus e palestinos? Os dois e mais Shimon Peres ganharam, inclusive, o Premio Nobel da Paz em 1994. Oito anos depois do aperto de mão, palestinos e israelenses estão se destruindo de forma incompreensível e irracional. Mais ainda: quase noventa anos depois da Primeira Guerra Mundial e mais de 50 anos após o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo ainda pede paz e o que temos é sangue.

Os táxis de Cuiabá circulam com o adesivo Quero Paz no Trânsito. Apesar disso, a cada dia aumenta a violência no trãnsito, inclusive com o assassinato de taxistas. Nas praias do Rio de Janeiro o Movimento Viva Rio faz uma campanha permanente pela paz. Mas o que se vê são os traficantes fechando o comércio, matando, mandando e desmandando.

Em todos os países mães se vestem de branco e pedem paz para que seus filhos possam viver num mundo melhor. Mas a cor mais frequente que é jogada em nossas retinas é a vermelha do sangue derramado por culpados e inocentes.

Por isso neste final de ano vamos todos gritar em alto e bom tom: Eu não quero Paz! Por quê? Porque o mundo não precisa de paz, precisa de justiça. Ampla, real e irrestrita.

Justiça para que sejam condenados os criminosos comuns, esse que andam sorrateiramente pelas esquinas assaltando, roubando, matando e fazendo da vida uma coisa qualquer sem valor algum.

Justiça para que sejam condenados os piores tipos de criminosos: seres desumanos como ministros do judiciário, desembargadores, juizes, políticos e policiais que vem usando cargos públicos para promover a corrupção e violência, liberando ou protegendo assassinos, traficantes, contrabandistas, agentes do crime que se convencionou chamar de organizado.

Justiça para que sejam condenados os chamados criminosos do colarinho branco, agentes públicos, muitas vezes eleitos pelo povo, que, em vez de fazer da coisa pública um bem para todos, a transforma em objeto corrompendo e se deixando corromper, para atender seus interesses pessoais, sempre mesquinhos.

Justiça para que sejam condenados os agressores covardes que se aproveitam da superioridade física para espancar mulheres e crianças.

Justiça para condenar aqueles que usam do poder que lhe foi dado para alimentar ou mesmo provocar guerras, que matam, separam pais e mães de filhos, maridos de mulheres, amantes de amantes. Guerras que destroem a vida. Guerras que destroem o sentimento de dignidade e de amor próprio, elementos fundamentais para que o ser humano sobreviva.

Justiça para condenar os que condenaram à morte crianças que nascem e permanecem desnutridas em consequência de políticas insensatas que promovem a fome, a doença e a desgraça.

Justiça para condenar os que impedem ou tentam impedir a livre manifestação do pensamento, seja ele qual for.

Justiça para condenar os que impedem o acesso de muitos à educação e à saúde de qualidade.

Justiça para condenar os que impedem a justiça para todos, porque somente depois de conseguirmos justiça é que conseguiremos e viveremos em paz. Para sempre.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O ABSURDO DOS DESMANDOS NA UFMT

Maurelio Menezes

Reproduzo abaixo uma Carta Aberta escrita por um professor da Universidade Federal de Mato Grosso que, como tantos outros ao longo dos anos, vem sendo desrespeitado por uma junta médica (ou seria de torturadores, como afirma o professor?).  A denuncia é gravissima. Essa carta Aberta foi distribuida a vários professores da UFMT e, após sua distribuição, gerou um sem número de depoimentos d eoutros professores que passaram por situação semelhante. Justiça seja feita esse desmando não é exclusividade da atual administração.  Mas denuncias como essa nunca foram tão constantes, o que é lamentável sob todos os aspectos.


Carta Aberta à Magnífica Reitora da Universidade Federal de Mato Secretaria Cultura Mato Grosso
Profª Drª Maria Lúcia Cavalli Neder

CABES: sala das torturas?
Eu tenho câncer. Este diagnóstico é avassalador na vida de qualquer um de nós. Tanto o portador da doença quanto a sua família e amigos próximos são atingidos. Do dia para a noite temos de aceitar essa verdade e as limitações que ela passa a nos impor. Todos os nossos planos são repensados; passamos por procedimentos médicos de nomes impronunciáveis e assustadores; tantos sobressaltos, dúvidas. Tanto medo de morrer...
Desde que recebi o diagnóstico já fui submetido a uma cirurgia que extirpou minha tireóide, acompanhada de um esvaziamento cervical. Suportei dores. Tive momentos de tristeza, mas nunca de desânimo. Na etapa inicial do tratamento, fui assisitido por dois jovens oncologistas formados pela Faculdade de Medicina desta UFMT, que agiram com absoluta competência. Na segunda fase serei assistindo por um médico aposentado (pela mesma Faculdade). Todos me transmitem muita confiança de cura.
O tratamento corria muito bem até receber o telefonema de um técnico do CABES. Em comunicado imperativo informava: A sua perícia médica foi marcada para quarta feira e esteja aqui às 8 horas. Contrargumentei: acabo de passar por uma cirurgia. Resposta: encontre alguém que te traga aqui professor. Pedi ajuda a um amigo e no dia aprazado lá estavámos. O atendimento começou às 9 hs. Afinal, as pessoas que ali vão para serem periciadas gozam de absoluta saúde e podem esperar.
Na sala de espera, o tom das conversas que ouvia foi me intrigando. Todos tinham reclamações de um senhor, e olhavam temerosos para uma porta. Ao mesmo tempo um senhor muito sizudo abria e fechava portas; fazia entrar as pessoas numa saleta, tudo sem nos dar ao menos "bom dia". Ao meu lado, um professor aposentado por problemas cardíacos dizia que seu emocial não estava bem, e temia o que podia lhe acontecer. Já tivera negado uma vez seu pedido de não mais recolher imposto de renda, direito assegurado em lei.
Fui chamado pelo senhor sizudo e conduzido à saleta, onde recebi a ordem: sente-se!. Ele saiu para logo depois voltar. Silêncio. Na sala, três homens, que depois vim saber eram médicos. Nenhum se apresentou. Você fica sem saber com quem vai conversar e quais os procedimentos serão ali adotados. Intimidação? Descaso com o outro?
Na saleta, há duas mesas e quatro cadeiras. Alguém, que supus fosse um médico, ocupava a mesa mais afastada e assumia um ar distante. Ao redor da outra mesa, três cadeiras: a do periciado, a do perito, que fazia as perguntas, e ao computador outra pessoa que me pareceu técnico escrevente; tudo muito próximo. Ameaçador. Não sei se por estar fragilizado pela doença, em mim o inquérito que se seguiu, comandado de modo agressivo, em tom autoritário e arrogante, pelo senhor sizudo, teve efeito mais avassalador do que a notícia de me saber portador de um câncer.
Tudo eram desconfianças. Eu havia preparado um relato historiando desde a supeita da doença até a cirurgia, com cópias dos Exames Anátomo Patológico, Biópsia de linfonodo cervical, que detectou o câncer, e o Resumo Clínico: Carcinoma papilifero de Tireóide que confirma a retirada da tireóide, do tumor e o esvaziamento cervical. Para além disso tenho, uma cicatriz recente de 10 cm no pescoço. O senhor inquisidor de tudo duvidava. Tentava me confundir com perguntas capciosas. Ele estava à espreita!
Dei respostas firmes. O senhor de ar até então distante fez o papel de moderador, e o senhor inquisidor diminuiu o tom agressivo. No entanto, o estrago emocial que ele podia me causar já estava feito. Pela primeira vez em minha vida fui exposto a uma situação que creio pode ser chamada de assédio (i)moral. Eu me sentia acuado e sob suspeição.
Ao final do interrogatório, ambos (o senhor distante e o meu algoz) do alto dos poderes que eles julgam que seus cargos de funcionários públicos lhes facultam, proferiram a sentença: vamos dar a ele 120 dias.
Que generosos! Não é mais a lei que nos ampara. Tampouco a necessidade e as limitações físicas que importam. O atestado emitido pelo médico que me assiste sequer foi lido, quanto mais considerado. Também se permitiram decidir sobre o tempo de meu tratamento sem ao menos ler um único exame. Parece-me que não há nessa atitude respeito pelo paciente e sequer ética médica.
Concluí que a violência de ser tratado como alguém passível de inventar estar com câncer, pode ser chamada no mínimo de imperícia médica. Como resultado de ser exposto a atendimento médico tão indígno e desrespeitoso, ao chegar em casa tive febre, dores de cabeça, vomitei e, pela primeira vez, desde que recebi a notícia e iniciei o tratamento contra o câncer fiquei prostrado e deprimido.
Venho de público fazer esta denúncia por que vou lutar contra estes dois tipos de câncer: o Carcinoma papilifero de tireóide e o tipo de tratamento que me foi dispensado naquela breve sessão de tortura chamada de perícia médica. E vou vencer. Eu juro.
Como carta aberta, espero que esta denúncia seja absorvida pelo Ministério Público Federal e pelo Conselho Regional de Medicina, secção Mato Grosso e pela representação estadual do Ministério da Previdência Social. De tais instituições anseio ser ouvido e obter respostas. Alguém há de responder e de ser responsabilizado pelos atos que ocorrem com frequência no CABES.
Apesar do que relatei, por conduta ética e respeito, não divulgo de público os nomes dos três profissionais médicos que assinaram o documento "Laudo Médico Pericial". Mas, coloco-me à disposição das intituições acima nomeadas para fazê-lo.
Magnífica Reitora, mui respeitosamente, venho de público pedir que, ao responder, também de público, a minha carta, informe, as providências que serão tomadas. Como sujestão, providenciar endereço eletrônico específico para que aqueles membros desta UFMT que por ventura queiram oferecer denúncia sobre a prestação do mesmo serviço. Assim, teriam resguardas suas identidades, caso dependam do CABES em algum pleito.
Vou cobrar de Vossa Magnificência e solicitar aos nossos diretores sindicais que acompanhem o que acontece naquele CABES. Conclamo a todos que denunciem.
Afinal, o lugar de vítima não é o meu e com certeza não pode ser o de ninguém. Você que, como eu, foi aviltado, unamo-nos contra essa gente sem preparo humano para tratar com pessoas já fragilizadas, e que só querem fazer valer seus direitos. Sermos tratados com respeito e dignidade é parte fundamental da nossa cura.

Atenciosamente,
Professor João Antonio Botelho Lucidio
Departemento de História/UFMT

domingo, 9 de dezembro de 2012

NINGUÉM FICA LIGEIRAMENTE GRÁVIDO

Maurelio Menezes

Quinta feira, dia 13, tem eleição para escolha da nova diretoria da ADUFMAT - Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso-. Na vida ninguem pode estar ligeiramenbte grávido. Da mesma forma a esta altura da campanha ninguém pode ficar em cima do muro. Ou o professor vota por uma universidade publica de qualidade socialmente referenciada. E se fizer isso ele terá votado na Chapa UM, que defende os principios do ANDES. Ou vota pela destruição da universidade. E ai terá votado na chapa dois, que defende o Proifes, o sindicato criado pelo Lula para dividir o movimento docente, um sindicato que assinou um acordo com o governo mesmo contra toda a categoria docente que não o aceitou porque ele prevê uma perda salarial média de 20% nos proximos três anos (o reajuste médio é de 23% e a inflação nos cinco anos que ele cobrirá -desde 2010 os professores estão sem reajuste salarial - está prevista para algo em torno de 43%).

Tenho ouvido de colegas que sempre participaram da luta sindical na universidade que vão votar na Chapa Um porque ela representa os interesses dos professores e é a unica certeza que os professores terão que o embate vai continuar e que a universidade publica será defendida, já que a chjapa 2, além de representar a administração superior (que inclusive articulou a formação da chapa), é umibilical e oficialmente ligada ao Proifes. Para mim, nesta altura da campanha e como as coisas estão postas, esse posicionamento é absurdo em se tratando de professores que sempre estiveram è frente das lutas por uma educação de qualidade, contra o autoritarismo, contra a destruição da universidade. Companheiros que participaram ativamente da maior e mais longa greve da história da educação superior no Brasil estão sumidos nessa campanha. Não aparecem para apoiar nenhuma das duas chapas concorrentes. Lamentavel isso. Não vou aqui nomear quem são esses professores. cada um que ler (se ler) esse post saberá que estou falando diretamente com ele, olhando olho no olho.
Nesta altura da campanha esses professores ou são ANDES ou são proifes. Não há meio termo. essa história que  vai votar na Chapa Um, mas está sem condições de fazer campanha é  fazer o jogo da chapa 2.   Eles apostam exatamente na desmobilização para, com quorum baixo, tentar ganhar a eleição com os votos de cabrestro, determinados pela Administração Superior que, evidentemente, nega isso mas que, pelas informações que tenho de alunos e de alguns colegas, está exercendo pressão para que os detentores de cargos comissionados votem na chapa do sindicalismo oficial, de inspiração fascista e prática muitas vezes nazista.
Há o risco concreto de num golpe nesses termos a ADUFMAT caia na mão dos proifanos e aí adeus autonomia, adeus direitos conquistados, adeus ADUFMAT. Por isso você, professor da Universidade Federal de Mato Grosso, tem que se posicionar. A Chapa Um, usando uma licença poética de Gonzaguinha diz  que quer ouvir a sua voz, apesar da barras pelaí. Pois faça uso da sua voz, assuma publicamente seu voto e convença um colega seu a estar presente na UFMT na quinta feira e votar Chapa Um pelo bem de nosso futuro e do futuro da propria UFMT.
Afinal ou voce quer o bem da UFMT e vota Chapa Um ou voce é contra a UFMT e vota na outra chapa. Poisione-se porque ninguém pode ficar ligeiramente gravido

domingo, 2 de dezembro de 2012

UMA REFLEXÃO SOBRE A ELEIÇÃO NA ADUFMAT

Maurelio Menezes


A chapa 2 que concorre à direção da ADUFMAT, a associação do docentes da Universidade Federal de Mato Grosso, é tão pelega, tão oficial, que até o nome usado nas midias sociais é cópia de um programa do grupo que tomou a direção da UFMT e sempre traiu os principios por meio dos quais foi eleito. O projeto UFMT VIVA foi criado para a eleição do ex-reitor Paulo Speller, projeto este sempre atrelado a um partido político que tem por objetivo acabar com as discussões democraticas e a pluralidade de pensamento na universidade.
Agora, o grupo que defende o Proifes, o sindicato pelego criado pelo governo para acabar com as universidades publicas que a sociedade deseja,  usa o termo Adufmat Viva no perfil que criou no Facebook e no blog montado para expor o que, teoricamente, pensam (eles jamais teriam coragem  coragem de expor realmente o pensamento deles, que é acabar com os direitos dos professores ). O engraçado é que se por acaso eles vencerem a eleição a Adufmat estará morta porque o que eles defendem é exatamente o fim de espaços como Colegiados de Departamento e Congregações.... Essa é a posição da administração superior da universidade que já a deixou bem claro e não esconde seu objetivo de transformar a UFMT numa universidade de segunda, num escolão...
Para se constatar a traição aos principios por meio dos quais foi eleita, basta uma simples análise: dos itens previstos no programa UFMT VIVA, 90% não foi cumprido. Pelo contrário as ações seguiram sempre na contra mão do que eles previam.
Um único exemplo: O programa previa "Transparência e estabelecimento de critérios claros e acordados coletivamente". A adoção do ENEM foi enfiado goela abaixo da comunidade academica e sa sociedade que protestou contra a forma que ele foi adotado. O protesto foi registrado pelos meios de comunicação da Mato Grosso. Aqui voce pode conferir a reportagem da TV Centro America.
A reitora, autoritariamente, fingiu não existir sugestões dos Institutos e Faculdades. As cotas raciais também foram enfiadas goela abaixo não ouvindo sequer o que pensa a sociedade que, em ultima análise, banca os custos da universidade. Não quero aqui entrar no mérito de uma ou outra decisão, porque já o fiz em outras ocasiões, mas sim no fato de ambas 9como tantas outras) terem sido tomadas á revelia do debate plural e transparente. A administração superio não discutiu com ninguem e a reitora ainda teve a infelicidade de dar entrevista dizendo que adotara o ENEM para aumentar o orçamento da universidade...
Por isso mesmo, no dia 13 de dezembro o unico voto correto na escolha da nova Diretoria da ADUFMAT é o que vai ser dado á CHAPA UM.
Fora com o sindicalismo oficial, fascista! Fora com o sindicalismo pelego, atrelado à administração superior, autoritária e que não respeita sequer decisões de assembléias de nossa ADUFMAT, como ocorreu com a suspensão da greve que durou 127 dias, antecipando por um golpe de caneta o retorno á sala de aula...
Fora com esse povo... CHAPA UM pra que possamos pelo menos sonhar com uma ADUFMAT mais participante e defensora dos interesses dos professores.
Por isso é preciso que nos multipliquemos e convençamos colegas a comparecerem no dia da votação 13 de dezembro, para votar na CHAPA UM... O pessoal da outra chapa está preparando um golpe contra a universidade. O aparente silencio deles (só agora, 20 dias depois de iniciado o processo eleitoral) eles dão as caras, timidamente nas midias sociais.
Na universidade ninguem ouve falar deles... A primeira tatica dessa turma (ou seria turba?) era essa: esvaziar o processo eleitoral para tentar tomar de assalto a ADUFMAT com seus votos de cabrestos, conseguidos por meio de ofertas de cargos e coisas que tal (não custa lembrar que eles são a mais completa tradução do sindicalismo oficial, pelego, representantes da administração superior,  pois  uma integrante da direção batalhou pessoalmente para formar a chapa e há dois integrantes dela que exercem cargos na administração, ou seja, respondem diretamente a pro reitores de suas áreas).
A máquina ja está sendo usada. Já houve, inclusive, uma determinação para que os alunos das chapas que foram apoiadas pela reitoria na eleição do DCE se mobilizem (cobraram a fatura do apoio explicitamente, pelo me disse um aluno) E agora na reta final vão tentar atropelar porque na cabeça deles campanha se faz na última hora especialmente porque o que se promete não se cumpre e quanto menos transparencia houver melhor..
Professor da UFMT que sonha com uma UFMT autonoma, livre de amarras, troque e mails com seus colegas, converse com eles nos dias em que você estiver na UFMT... Vamos nos multiplicar para evitar que a UFMT seja jogada no limbo...