Porque até agora o Ministério Público Eleitoral de Mato Grosso não entrou pesado em dois assuntos que a Policia Civil deixou passar sabe-se lá porque. Ou melhor, sabe-se, mas não se comenta. Um deles envolve os ex secretários estaduais de Infra estrutura Vilceu Marchetti e de administração Geraldo de Vito. O outro diz respeito ao presidente do PR em Mato Grosso, Wellingtn Fagundes e o ex prefeito de Barra do Garças - MT, Wandeley Farias, também do PR.
A Polícia Civil não descobriu nada , mas as investigações da Justiça Federal, aquelas que, sabe-se lá porque, ou melhor sabe-se, o governador reeleito de MT Silval Barbosa queria impedir tendo recorrido à justiça para isso, não chegou a conclusão alguma. Vilceu Marchetti, de acordo com essas investigações, era modesto: levou apenas 5 por cento do dinheiro desviado na fraude dos maquinários. Suponhamos que Geraldo de Vito tenha levado outros cinco por cento. E o resto da grana? Com certeza foi para o caixa 2 de campanha. De quem? É a primeira resposta que o Ministério Público Eleitoral deve buscar. Todos sabem a resposta, porque ficou claro quem tinha dinheiro na campanha para comprar inclusive jornalistas e veículos de comunicação para atacar os outros e defender o comprador.
Vilceu Marchetti, chorando |
Geraldo De Vitto, rindo |
Mas ha outro detalhe. Será que Marchetti, que tem aparecido fazendo teatro às lágrimas, começou a desviar dinheiro somente agora? É muito provavel que não, porque ninguem se torna impobro de uma hora para outra. Se o governador Silval não tem nada mesmo a esconder, o que duvida-se, deveria colocar sob suspeição todas as licitações feitas pela SINFRA com Vilceu à frente. Afinal se o rombo nas contas do estado hoje é superior a um bilhão e meio (apenas de restos a pagar do ano passado são quase um bilhão de reais)é bem provavekl que boa parte dele tenha sumido pelo ralo da corrupção do atual governo que, ao que tudo indica, tem um tamanho impossivel de se calcular.
Wellington Fagundes : "Venha a nós!" |
Se o Ministério Público Eleitoral fizer sua parte vai confirmar, com certeza, o que todos sabem e comentam em Cuiabá: dessa foi a eleição mais comprada e na qual mais correu dinheiro roubado da história de Mato Grosso. E com certeza muita gente não vai tomar posse e outros que até agora conseguiram se livrar vão tirar férias atras das grades. Com a palavra o MPE.
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