Maurelio Menezes
Hoje á tarde numa troca de mensagens no Twitter com @adrianavandoni sobre a retomada das discussões de formação de Conselhos de Jornalismo e o perigo que isso pode representar. Adriana tascou um esquisofrenia em vez de esquizofrenia. Nao demorou e @netogabiru a corrigiu @joubertlobato entrou na brincadeira e ai foram varias mensagens bem humoradas. Lembrei-me de um artigo que escrevi em 2002 quando assinava a coluna Olhares no RMTonline comentando o filme Uma Mente Brilhante sobre a vida do Prêmio Nobel de economia John Nash. Decidi então republicar o artigo porque ele cai bem hoje por diversos motivos. Mude o país e você encontrará muitos esquizofrenicos por aqui. Bem pertinho de você. E por motivos e interesses bem diferentes dos que o governo americano tinha pra montar um esquema de espalhador de mentiras. Ou será essa apenas mais uma esquizofrenia minha?
Olhares - Maurelio Menezes
A Esquizofrenia Americana
19/02/2002
Está em cartaz nos cinemas a versão água com açúcar da história de John Nash, matemático que ganhou o prêmio Nobel de Economia em 1994. Indicado para oito Oscars, inclusive os de Melhor Filme, Melhor Ator, Melhor Diretor e Melhor Atriz Coadjuvante, Uma Mente Brilhante mostra a vida conturbada do homem que revolucionou a economia moderna, a partir de uma constatação, que ficou conhecida como O Equilíbrio de Nash.
John Nash provou que a lei da oferta e da procura, desenvolvida por Adam Smith, estava errada. Desde os anos cinqüenta economistas de todo o mundo questionavam essa teoria, mas ninguém provara que ele estava errado, embora tenham surgido alguns arremedos de contestação. Para Nash, e o filme mostra isso muito bem, tudo não passava de um jogo: quando um jogador compreende a estratégia do adversário, fica estabelecido o equilíbrio já que não tem alternativa para alterar sua posição, uma vez que, para cada alternativa, há uma jogada correspondente. Foi o que revolucionou a teoria dos jogos, vertente da economia que analisa a tomada de decisões estratégicas.
A partir dessa constatação tão simples, economistas podem determinar, por exemplo, quando e em que circunstancias empresas e consumidores podem agir de forma irracional. Mas não foi apenas à economia que o conceito de equilíbrio de Nash serviu. Durante a Guerra Fria, o Pentágono usou e abusou da teoria para entender e enfrentar o perigo vermelho. John Nash, inclusive, prestou serviços nesse sentido.
O interessante é que a vida de Nash tem mais em comum com o pensamento do governo americano do que possa se imaginar. Ele foi vítima de esquizofrenia paranóide, uma doença onde personagens que convivem com a pessoa são frutos da imaginação quase sempre associada a uma espécie de teoria da conspiração, onde o mundo está contra o doente. E essa doença é uma marca registrada do big brother. A mais recente manifestação dela é a decisão de se divulgar informações, falsas ou verdadeiras, para se combater o inimigo, influenciando o público estrangeiro a apoiar as ações americanas.
Logo após os atentados de 11 de setembro, foi criado um escritório para desenvolver uma estratégia de marketing. Para comandá-lo foi contratada uma publicitária. Acabou a guerra contra a Al Qaeda? Pois que venha outra, afinal os inimigos estão aí. Não importa se eles são frutos da esquizofrenia paranóide do Pentágono e da Casa Branca.. Eles precisam ser combatidos. Para isso nada melhor que usar, ainda que de forma desonesta, a mais poderosa arma da atualidade, a informação. A divulgação de informações falsas pode ter conseqüências desastrosas? Para o esquizofrênico nada importa a não ser saciar os insaciáveis personagens de seu mundo, aqueles mesmos personagens que nós, os loucos, não acreditamos ser reais. Sim porque, para eles, todos nós somos loucos. Somente eles são normais.
No filme, John Nash tinha certeza que os personagens eram reais. Mas acabou convivendo com a esquizofrenia e passou a relativizar essa certeza a partir de uma constatação brilhante, quase matemática, a de que um dos personagens, uma menina, nunca envelhecia. Depois disso, ele passou a viver melhor. Só resta saber se algum dia os Estados Unidos vão também relativizar as certezas que têm sobre os outros. Se isso acontecer, o mundo vai viver melhor. Afinal, todos nós deixaremos de ser loucos, passaremos a ser normais com todas as loucuras que fazem da vida uma maravilhosa aventura
terça-feira, 26 de outubro de 2010
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
DILMAMENTE: UMA PEDRA NA MÃO E O ÓDIO NO CORAÇÃO
Maurelio Menezes
Dilma mente sem parar. Para dizer que tem experiência afirma que foi a primeira mulher Secretária de Finanças do Brasil. A verdade que a candidata não conta é que quando foi Secretária de Finanças de Porto Alegre quase faliu a Prefeitura fugindo em meio a uma grande crise, não deixando dinheiro no caixa nem para o pagamento do salário dos servidores. Antes Dilma já havia mentido ao dizer que tinha doutorado. Foi pega na mentira e tentou consertar. Dilma mente que é contra o aborto depois de tê-lo defendido numa entrevista para o Jornal Folha de S. Paulo. Dilma mente ao afirmar que não sabia das estrepolias de sua amiga íntima e braço direito Erenice na Casa Civil e de seu amigo íntimo e braço direito Cardeal na Eletrobras. Nao só sabia como participava. Ou será que é tão incompetente que não percebia o roubo debaixo do seu nariz?
Agora Dilma a candidata laranja (sim porque Lula aparece mais no programa dela que ela própria) tenta dar uma de boa moça na TV pedindo para a militancia fazer uma campanha de paz e amor. Da boca pra fora ela diz isso, mas no particular incentiva a violencia. O comandante da agressão a Serra na quarta-feira foi identificado. Trata-se de um candidato derrotado a deputado pelo PT do Rio, para quem Dilma pediu voto e que se vangloria de ser amigo dela.
Mas a violencia mão pára por ai. A viuva de Chico Mendes, Ilzamar Mendes, declarou apoio a Serra e teve a casa invadida por militantes do PT, que queriam inimidá-la e obrigá-la a mudar de posicionamento político. Esses militantes seguem a cartilha escrita pelo principal articulador da campanha de Dilma, José Dirceu, que prega em praça pública que os militantes devam descer o braço nos adversarios e do proprio Lula que também em praça pública manda os militantes exterminarem a oposição. Alias, usar o verbo exterminar combina bem com a ação do PT, porque era o verbo favorito dos nazistas quando se referiam aos judeus. Exterminar judeus era a diversão favorita de Hitler e seus assassinos travestidos de intelectuais. Para isso usavam os métodos mais violentos de que a história tem notícia. Como o PT, que apóia o ditador iraniano Ahmadinajad, que adora matar mulheres a pedradas em praça pública.
A mais nova confirmação do método violento de Dilma & Cia está na mais acessada Mídia Social do momento, o Twitter. Um tal de Fróes, cujo perfil é @morteaoserra pregou as barbáries comuns no dia-a-dia da campanha de Dilma, a mulher que tem um discurso num canto e outra prática. É lógico que os aloprados vão dizer que o perfil foi criado pela campanha de Serra para jogar a culpa na santa Dilma. Só vai ficar dificil eles manterem esse argumento quando ficarem sabendo que o perfil foi retirado do ar a pedido da Coordenaçáo de Campanha de Dilma. Tarde demais. Parte das mensagens, que com certeza eram de conhecimento de Dilma & Cia. está gravada. Lula e Dilma estão fazendo campanha com ódio e ataques gratuitos. Lula por exemplo, difamou, injuriou, caluniou e feriu a honra do médico que atendeu Serra após a agressão na quarta-feira no Rio (Agora de manhã esta sendo realizado um ato de desagravo ao medico). Ao destilar seu ódio e seu veneno em rede nacional Lula incentivou a militancia petista a atacar mais e mais. O resultado são convocações como a que você vê abaixo:
É isso que você quer para o Brasil? Pior Hoje de manhã governadfores aliados de Dilma ja informaram que vão mesmo controlar a liberdade de expressão e da impresan. Certamente é porque eles não querem que a população fique sabendo de atos de selvageria, barbárie e ódio extremado que eles usam no dia-a-dia. Pense nisso antes de votar no domingo.
Dilma mente sem parar. Para dizer que tem experiência afirma que foi a primeira mulher Secretária de Finanças do Brasil. A verdade que a candidata não conta é que quando foi Secretária de Finanças de Porto Alegre quase faliu a Prefeitura fugindo em meio a uma grande crise, não deixando dinheiro no caixa nem para o pagamento do salário dos servidores. Antes Dilma já havia mentido ao dizer que tinha doutorado. Foi pega na mentira e tentou consertar. Dilma mente que é contra o aborto depois de tê-lo defendido numa entrevista para o Jornal Folha de S. Paulo. Dilma mente ao afirmar que não sabia das estrepolias de sua amiga íntima e braço direito Erenice na Casa Civil e de seu amigo íntimo e braço direito Cardeal na Eletrobras. Nao só sabia como participava. Ou será que é tão incompetente que não percebia o roubo debaixo do seu nariz?
Agora Dilma a candidata laranja (sim porque Lula aparece mais no programa dela que ela própria) tenta dar uma de boa moça na TV pedindo para a militancia fazer uma campanha de paz e amor. Da boca pra fora ela diz isso, mas no particular incentiva a violencia. O comandante da agressão a Serra na quarta-feira foi identificado. Trata-se de um candidato derrotado a deputado pelo PT do Rio, para quem Dilma pediu voto e que se vangloria de ser amigo dela.
Mas a violencia mão pára por ai. A viuva de Chico Mendes, Ilzamar Mendes, declarou apoio a Serra e teve a casa invadida por militantes do PT, que queriam inimidá-la e obrigá-la a mudar de posicionamento político. Esses militantes seguem a cartilha escrita pelo principal articulador da campanha de Dilma, José Dirceu, que prega em praça pública que os militantes devam descer o braço nos adversarios e do proprio Lula que também em praça pública manda os militantes exterminarem a oposição. Alias, usar o verbo exterminar combina bem com a ação do PT, porque era o verbo favorito dos nazistas quando se referiam aos judeus. Exterminar judeus era a diversão favorita de Hitler e seus assassinos travestidos de intelectuais. Para isso usavam os métodos mais violentos de que a história tem notícia. Como o PT, que apóia o ditador iraniano Ahmadinajad, que adora matar mulheres a pedradas em praça pública.
A mais nova confirmação do método violento de Dilma & Cia está na mais acessada Mídia Social do momento, o Twitter. Um tal de Fróes, cujo perfil é @morteaoserra pregou as barbáries comuns no dia-a-dia da campanha de Dilma, a mulher que tem um discurso num canto e outra prática. É lógico que os aloprados vão dizer que o perfil foi criado pela campanha de Serra para jogar a culpa na santa Dilma. Só vai ficar dificil eles manterem esse argumento quando ficarem sabendo que o perfil foi retirado do ar a pedido da Coordenaçáo de Campanha de Dilma. Tarde demais. Parte das mensagens, que com certeza eram de conhecimento de Dilma & Cia. está gravada. Lula e Dilma estão fazendo campanha com ódio e ataques gratuitos. Lula por exemplo, difamou, injuriou, caluniou e feriu a honra do médico que atendeu Serra após a agressão na quarta-feira no Rio (Agora de manhã esta sendo realizado um ato de desagravo ao medico). Ao destilar seu ódio e seu veneno em rede nacional Lula incentivou a militancia petista a atacar mais e mais. O resultado são convocações como a que você vê abaixo:
É isso que você quer para o Brasil? Pior Hoje de manhã governadfores aliados de Dilma ja informaram que vão mesmo controlar a liberdade de expressão e da impresan. Certamente é porque eles não querem que a população fique sabendo de atos de selvageria, barbárie e ódio extremado que eles usam no dia-a-dia. Pense nisso antes de votar no domingo.
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
POLÍTICOS INTERFEREM NA DEFENSORIA PÚBLICA
Maurelio Menezes
Está em andamento em Mato Grosso uma outra campanha eleitoral e com uma interferência externa das mais nefastas e prejudicias á sociedade. A Constituição Federal prevê que o Brasil tem três poderes que são independentes entre si. A Defensoria Pública é um órgão do Executivo, mas trabalha basicamente com o Judiciário porque tem como função básica defender cidadãos que não têm condições de pagar advogados para defendê-los de acusações e de ações muitas vezes injustas. Por isso mesmo deveria gozar de independência inclusive em relação à instuição a que está subordinada, o Estado. Essa seria a única forma de se garantir ao cidadão uma justiça cidadã. Mas infelizmente não é isso que está acontecendo em Mato Grosso na campanha que vai escolher a lista tríplice da qual sairá o nome do próximo Defensor Geral.
Boa parte das ações em que a DP se envolve tem como réu o poder público, portanto, uma interferencia deste ou daquele poder na eleição pode significar a manipulação de resultados ou de ações de forma a prejudicar o cidadão para beneficiar este ou aquele poder.As informações que são transmitidas por servidores da DP em Ciuabá e no interior são que pelo menos tres deputados estaduais e um federal, além do governador Silval Barbosa estão jogando pesado para fazer o sucessor de Djalma Sabo Mendes, que vai tentar a reeleição. Ele próprio foi na eleição passada beneficiário de uma imoral interferencia no processo eletivo. Tendo perdido a eleição para a então Defensora Geral, Karol Rotini, que tentava a reeleição, foi nomeado pelo governador Blairo Maggi, que desprezou os 80 por cento de votos obtidos por ela na eleição.
A administração de Djalma foi, de acordo com alguns servidores, péssima. Ela se caracterizou pelo gasto exorbitante em viagens, a maioria feita com aviões fretados (mesmo quando a distância era pequena como Cuiabá-Rondonópolis) e pelo protecionismo a amigos , que teriam sido promivos à revelia da lei. A situação é tão crítica que comenta-se que inimigos tradicionais dentro da Defensoria se uniram para impedir a reeleição dele, tamanho teria sido o desastre de sua administração.
Djalma Mendes, parente do Ministro Gilmar Mendes (que teria sido seu principal padrinho na eleição passada) estaria agora sendo defendido pelo Deputado Mauro Savi, presidente da AL e que vai assumir interinamente o governo do Estado. Juntamente com Savi, o governador Silval também seria cabo eleitoral do atual Defensor Geral e ja teria enviado um recado: vai nomeá-lo mesmo que não seja ele o mais votado.Qual seria o real interesse do governador em bancar a reeleição de Djalma Mendes?
Os deputados José Riva e Sérgio Ricardo também estariam interferindo no processo eleitoral, jogando pesado para tirar Djalma Mendes da cadeira de Defensor Geral, que seria André Luiz Pietro. Qual o real interesse dos dois deputados mais votados de Mato Grosso em fazer o sucessor do quase biônico Djalma?
Mais recentemente um novo personagem entrou na campanha interferindo como pode. Trata-se do deputado federal reeleito Valtenir Pereira, que é Defensor Público de origem. Ele esteve na Defensoria pelo menos quatro vezes nos ultimos trinta dias, uma inclusive hoje, para tentar emplacar seu irmão Valdenir como sucessor de Djalma Sabo. No caso da dupla Valtenir/Valdenir, a visão de quem está no processo eleitoral é que se trata de um blefe. Ambo acenam com a Defensoria Geral para num processo de negociação ganharem um cargo como os de Sub Defensor Geral ou Corregedor. Mas qual será o real interesse de Valtenir em emplacar seur irmão em algum cargo na Defensoria?
De qualquer forma é lamentável essa intereferência. Perde o cidadão que vai ver seus direitos serem transformados em objeto de manipulação e de interesses certamente não confessáveis de pessoas que nada têm a ver com a DP. Quando será que o cidadão será respeitado neste Estado? Quando será que seus interesses não serão meros joguetes na mão de quem tem obrigação de zelar por ele?
Está em andamento em Mato Grosso uma outra campanha eleitoral e com uma interferência externa das mais nefastas e prejudicias á sociedade. A Constituição Federal prevê que o Brasil tem três poderes que são independentes entre si. A Defensoria Pública é um órgão do Executivo, mas trabalha basicamente com o Judiciário porque tem como função básica defender cidadãos que não têm condições de pagar advogados para defendê-los de acusações e de ações muitas vezes injustas. Por isso mesmo deveria gozar de independência inclusive em relação à instuição a que está subordinada, o Estado. Essa seria a única forma de se garantir ao cidadão uma justiça cidadã. Mas infelizmente não é isso que está acontecendo em Mato Grosso na campanha que vai escolher a lista tríplice da qual sairá o nome do próximo Defensor Geral.
Boa parte das ações em que a DP se envolve tem como réu o poder público, portanto, uma interferencia deste ou daquele poder na eleição pode significar a manipulação de resultados ou de ações de forma a prejudicar o cidadão para beneficiar este ou aquele poder.As informações que são transmitidas por servidores da DP em Ciuabá e no interior são que pelo menos tres deputados estaduais e um federal, além do governador Silval Barbosa estão jogando pesado para fazer o sucessor de Djalma Sabo Mendes, que vai tentar a reeleição. Ele próprio foi na eleição passada beneficiário de uma imoral interferencia no processo eletivo. Tendo perdido a eleição para a então Defensora Geral, Karol Rotini, que tentava a reeleição, foi nomeado pelo governador Blairo Maggi, que desprezou os 80 por cento de votos obtidos por ela na eleição.
A administração de Djalma foi, de acordo com alguns servidores, péssima. Ela se caracterizou pelo gasto exorbitante em viagens, a maioria feita com aviões fretados (mesmo quando a distância era pequena como Cuiabá-Rondonópolis) e pelo protecionismo a amigos , que teriam sido promivos à revelia da lei. A situação é tão crítica que comenta-se que inimigos tradicionais dentro da Defensoria se uniram para impedir a reeleição dele, tamanho teria sido o desastre de sua administração.
Djalma Mendes, parente do Ministro Gilmar Mendes (que teria sido seu principal padrinho na eleição passada) estaria agora sendo defendido pelo Deputado Mauro Savi, presidente da AL e que vai assumir interinamente o governo do Estado. Juntamente com Savi, o governador Silval também seria cabo eleitoral do atual Defensor Geral e ja teria enviado um recado: vai nomeá-lo mesmo que não seja ele o mais votado.Qual seria o real interesse do governador em bancar a reeleição de Djalma Mendes?
Os deputados José Riva e Sérgio Ricardo também estariam interferindo no processo eleitoral, jogando pesado para tirar Djalma Mendes da cadeira de Defensor Geral, que seria André Luiz Pietro. Qual o real interesse dos dois deputados mais votados de Mato Grosso em fazer o sucessor do quase biônico Djalma?
Mais recentemente um novo personagem entrou na campanha interferindo como pode. Trata-se do deputado federal reeleito Valtenir Pereira, que é Defensor Público de origem. Ele esteve na Defensoria pelo menos quatro vezes nos ultimos trinta dias, uma inclusive hoje, para tentar emplacar seu irmão Valdenir como sucessor de Djalma Sabo. No caso da dupla Valtenir/Valdenir, a visão de quem está no processo eleitoral é que se trata de um blefe. Ambo acenam com a Defensoria Geral para num processo de negociação ganharem um cargo como os de Sub Defensor Geral ou Corregedor. Mas qual será o real interesse de Valtenir em emplacar seur irmão em algum cargo na Defensoria?
De qualquer forma é lamentável essa intereferência. Perde o cidadão que vai ver seus direitos serem transformados em objeto de manipulação e de interesses certamente não confessáveis de pessoas que nada têm a ver com a DP. Quando será que o cidadão será respeitado neste Estado? Quando será que seus interesses não serão meros joguetes na mão de quem tem obrigação de zelar por ele?
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
VIDEO MOSTRA QUE SERRA FOI MESMO AGREDIDO
E agora Lula? Vai pedir desculpa ao povo brasileiro por sua grosseria?
Maurelio Menezes
O PT usou uma reportagem do SBT para vender a imagem de que Serra simulou a agressão. Pela reportagem, cuja edição é um primor de amadorismo, o candidado do PSDB foi atingido "por algo que parece um bolinha de papel". Durante todo o dia nas midias sociais militantes digitais de Dilma criaram tags e divulgaram a versão oficial do partido, que foi usada também no horario eleitoral de forma irresponsável. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecomento de edição percebe que há momentos muito diferentes nas imagens e que são diferentes também os momentos da bolinha de papel e docolocar a mão na cabeça por Serra.
Não se pode afirmar se a reportagem mal feita pelo SBT surgiu da vontade do repórter em se tormnar celebridade ou se a edição foi manipulada por má fé, sob orientação da campanha de Dilma. A segunda opção parece mais lógica já que ela bate com a campoanha feita pela raivosa militancia digital durante todo o dia nas midias sociais especialmente no Twitter, onde, de acordo com o Portal UOL, se tornou um dos principais assuntos do dia. De qualquer forma um jornalista que se presta a isso deveria repensar a opção profissional que fez um dia.
Lula, que deixou de ser presidente para se travestir de um militante radical, que destila ódio a cada vez que entra no ar, cometeu dois crimes de uma só vez: num evento oficial atacou o candidato da oposição (crime eleitoral) e caluniou, difamou e feriu a honra do médico que o atendeu (crime cível). Reportagem do Jornal Nacional ( video está abaixo) fez o que qualquer jornalista deveria fazer: ouvir diversas opiniões, um perito e analisar todas as imagens possiveis e imagináveis. A conclusão para qualquer pessoa que assista ao video é uma só: Serra foi agredido outra vez depois de ser atingido por uma bolinha de papel. Repórteres presentes á cobertura reafirmaram que houve dois momentos e duas agressões. Uma reporter inclusive afirmou que entre um momento e outro ha uma diferença de cerca de 15 minutos (na reportagem do SBT e na versão da campanha da Dilma tudo é mostrado como se fosse uma coisa só).
E agora, o que vai fazer o raivoso cabo eleitoral Lula? Vai pedir desculpas ao povo brasileiro pelas bobagens que falou? Vai pedir desculpa ao médico a quem difamou, caluniou e feriu a honra pessoal e profissional? Duvido que o faça porque quem mente como ele tem mentido não tem caráter, personalidade e humildade suficientes para isso. É lamentavel que a opção dele tenha sido essa: entrar para a história como o Ser que demonstrou ser nesta campanha.
Confira abaixo o vídeo completo (7`06") da reportagem do Jornal Nacional que desmacara o presidente (com "p" minúsculo mesmo) e a versão que Dilma e o PT tentaram durante todo o dia enfiar goela abaixo do brasileiro.
Maurelio Menezes
O PT usou uma reportagem do SBT para vender a imagem de que Serra simulou a agressão. Pela reportagem, cuja edição é um primor de amadorismo, o candidado do PSDB foi atingido "por algo que parece um bolinha de papel". Durante todo o dia nas midias sociais militantes digitais de Dilma criaram tags e divulgaram a versão oficial do partido, que foi usada também no horario eleitoral de forma irresponsável. Qualquer pessoa com o mínimo de conhecomento de edição percebe que há momentos muito diferentes nas imagens e que são diferentes também os momentos da bolinha de papel e docolocar a mão na cabeça por Serra.
Não se pode afirmar se a reportagem mal feita pelo SBT surgiu da vontade do repórter em se tormnar celebridade ou se a edição foi manipulada por má fé, sob orientação da campanha de Dilma. A segunda opção parece mais lógica já que ela bate com a campoanha feita pela raivosa militancia digital durante todo o dia nas midias sociais especialmente no Twitter, onde, de acordo com o Portal UOL, se tornou um dos principais assuntos do dia. De qualquer forma um jornalista que se presta a isso deveria repensar a opção profissional que fez um dia.
Lula, que deixou de ser presidente para se travestir de um militante radical, que destila ódio a cada vez que entra no ar, cometeu dois crimes de uma só vez: num evento oficial atacou o candidato da oposição (crime eleitoral) e caluniou, difamou e feriu a honra do médico que o atendeu (crime cível). Reportagem do Jornal Nacional ( video está abaixo) fez o que qualquer jornalista deveria fazer: ouvir diversas opiniões, um perito e analisar todas as imagens possiveis e imagináveis. A conclusão para qualquer pessoa que assista ao video é uma só: Serra foi agredido outra vez depois de ser atingido por uma bolinha de papel. Repórteres presentes á cobertura reafirmaram que houve dois momentos e duas agressões. Uma reporter inclusive afirmou que entre um momento e outro ha uma diferença de cerca de 15 minutos (na reportagem do SBT e na versão da campanha da Dilma tudo é mostrado como se fosse uma coisa só).
E agora, o que vai fazer o raivoso cabo eleitoral Lula? Vai pedir desculpas ao povo brasileiro pelas bobagens que falou? Vai pedir desculpa ao médico a quem difamou, caluniou e feriu a honra pessoal e profissional? Duvido que o faça porque quem mente como ele tem mentido não tem caráter, personalidade e humildade suficientes para isso. É lamentavel que a opção dele tenha sido essa: entrar para a história como o Ser que demonstrou ser nesta campanha.
Confira abaixo o vídeo completo (7`06") da reportagem do Jornal Nacional que desmacara o presidente (com "p" minúsculo mesmo) e a versão que Dilma e o PT tentaram durante todo o dia enfiar goela abaixo do brasileiro.
TURMA DA DILMA CENSURA, CENSURA E CENSURA
Maurelio Menezes
Em todo o Brasil está em andamento o que o PT projeta para depois das eleições, caso Dilma seja a vencedora: um total controle sobre os meios de comunicação e a censura expressa sobre a informação livre, bem ao modelo implantado por Hugo Chaves, na Venezuela, Ahmadinejad, no Irã, e Fidel, em Cuba. Essa é a conclusão ao se fazer um balanço dos casos de censura explícita, inclusive com apoio judicial, e se constatar que todos eles são originários de apoiadores da candidata do PT e que são explicitamente por ela defendidos.
Em Mato Grosso, no primeiro turno, Silval Barbosa inaugurou a censura ao pedir na justiça a censura de videos produzidos pela equipe de Midias Sociais do candidato do PSDB. Agora outro caso de apoiador de Dilma está em andamento em Sinop. O prefeito Juarez Costa entrou na justiça e conseguiu impedir que a TV Cidade / SBT de Sinop divulgue reportagens sobre o caos que se encontra a saúde, a educação e outros setores da administração municipal. Aliás, a relação do prefeito de Sinop com jornalistas não é nada amigável. Há pouco tempo ele foi acusado de estar por trás dos atentados sofridos pela jornalista Vania Costa. Comentei a história em agosto (Confira aqui o Post). De lá prá cá não houve novidades no caso. O silêncio do Sindicato dos Jornalistas e do Ministério Público, estranhamente, continua o mesmo, como é estranho o fato de o Sindicato dos Jornalistas nao ter se manifestado sobre a censura a que está submetido o SBT de Sinop neste momento. Questionei esse silêncio no Twitter e a estudante de Jornalismo e de Direito, @fernandacaso respondeu que o sindicato "ñ manifesta pq é mais parado q agua de poço". Ainda de acordo com Fernanda a censura ao SBT "é coisa do tiozinho do chapéu..kkk". Ela se refere ao empresario Roberto Dorner, também apoiador de Dilma, dono de uma emissora de TV na cidade e candidato derrotado a Deputado Federal na coligação da candidata do PT.
Outro caso de censura em andamento no pais está acontecendo em Goiás onde o governador apoiado por Dilma censurou o jornalista Paulo Bherings, impedindo que ele fizesse uma entrevista com o candidato do PSDB, Marconi Pirilo na TV Brasil Central, que é publica. O programa comandado por ele programou entrevista com Iris Rezende, candidato de Dilma, e com Pirilo. A proposta com o formato das entrevistas foi, inclusive, protocolada no TRE. Iris Rezende não compareceu no dia marcado para ele e fez com que o governador Alcides Rodrigues, que é do mesmo grupo político dele e que também é apoiador e tem o apoio de Dilma, impedisse a entrevista. Coincidentemente a proibição surgiu um dia depois de Lula e Dilma passarem por Goias, participarem de comicio e se reunirem com Iris. A informação que vem de Goiás é que a censura foi decidida nessa reunião, como forma de não abrir espaço para Pirilo e consequentemente para Serra.
Confira o video em que o apresentador Paulo Bherings narra o que aconteceu e praticamente se despede dos telespectadores por ter certeza que seria afastado do comando do programa:
É lamentável isso, mas o gosto pela censura e pela vontade de calar a informação é simples: com o jornalismo calado o roubo, a corrupção deslavada, como comprovada no caso do Mensalão, da Eletrobras e de Erenice, todos desenvolvidos a partir da Casa Civil, comandada por Dilma, não serão levados a público. Mais que lamentável isso é triste, especialmente porque setores como o Sindicato dos Jornalistas, que deveria se manifestar sobre fatos como esse não toma posição e quando o faz, é apenas da boca pra fora, como foi, em Mato Grosso, no caso de Vânia Costa.
Em todo o Brasil está em andamento o que o PT projeta para depois das eleições, caso Dilma seja a vencedora: um total controle sobre os meios de comunicação e a censura expressa sobre a informação livre, bem ao modelo implantado por Hugo Chaves, na Venezuela, Ahmadinejad, no Irã, e Fidel, em Cuba. Essa é a conclusão ao se fazer um balanço dos casos de censura explícita, inclusive com apoio judicial, e se constatar que todos eles são originários de apoiadores da candidata do PT e que são explicitamente por ela defendidos.
Em Mato Grosso, no primeiro turno, Silval Barbosa inaugurou a censura ao pedir na justiça a censura de videos produzidos pela equipe de Midias Sociais do candidato do PSDB. Agora outro caso de apoiador de Dilma está em andamento em Sinop. O prefeito Juarez Costa entrou na justiça e conseguiu impedir que a TV Cidade / SBT de Sinop divulgue reportagens sobre o caos que se encontra a saúde, a educação e outros setores da administração municipal. Aliás, a relação do prefeito de Sinop com jornalistas não é nada amigável. Há pouco tempo ele foi acusado de estar por trás dos atentados sofridos pela jornalista Vania Costa. Comentei a história em agosto (Confira aqui o Post). De lá prá cá não houve novidades no caso. O silêncio do Sindicato dos Jornalistas e do Ministério Público, estranhamente, continua o mesmo, como é estranho o fato de o Sindicato dos Jornalistas nao ter se manifestado sobre a censura a que está submetido o SBT de Sinop neste momento. Questionei esse silêncio no Twitter e a estudante de Jornalismo e de Direito, @fernandacaso respondeu que o sindicato "ñ manifesta pq é mais parado q agua de poço". Ainda de acordo com Fernanda a censura ao SBT "é coisa do tiozinho do chapéu..kkk". Ela se refere ao empresario Roberto Dorner, também apoiador de Dilma, dono de uma emissora de TV na cidade e candidato derrotado a Deputado Federal na coligação da candidata do PT.
Outro caso de censura em andamento no pais está acontecendo em Goiás onde o governador apoiado por Dilma censurou o jornalista Paulo Bherings, impedindo que ele fizesse uma entrevista com o candidato do PSDB, Marconi Pirilo na TV Brasil Central, que é publica. O programa comandado por ele programou entrevista com Iris Rezende, candidato de Dilma, e com Pirilo. A proposta com o formato das entrevistas foi, inclusive, protocolada no TRE. Iris Rezende não compareceu no dia marcado para ele e fez com que o governador Alcides Rodrigues, que é do mesmo grupo político dele e que também é apoiador e tem o apoio de Dilma, impedisse a entrevista. Coincidentemente a proibição surgiu um dia depois de Lula e Dilma passarem por Goias, participarem de comicio e se reunirem com Iris. A informação que vem de Goiás é que a censura foi decidida nessa reunião, como forma de não abrir espaço para Pirilo e consequentemente para Serra.
Confira o video em que o apresentador Paulo Bherings narra o que aconteceu e praticamente se despede dos telespectadores por ter certeza que seria afastado do comando do programa:
É lamentável isso, mas o gosto pela censura e pela vontade de calar a informação é simples: com o jornalismo calado o roubo, a corrupção deslavada, como comprovada no caso do Mensalão, da Eletrobras e de Erenice, todos desenvolvidos a partir da Casa Civil, comandada por Dilma, não serão levados a público. Mais que lamentável isso é triste, especialmente porque setores como o Sindicato dos Jornalistas, que deveria se manifestar sobre fatos como esse não toma posição e quando o faz, é apenas da boca pra fora, como foi, em Mato Grosso, no caso de Vânia Costa.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
CORRENTES DE E-MAIL IV - DILMA MENTE SEM PARAR
Maurelio Menezes
Mais um post da série Correntes de E-Mail. Este me foi enviado pela psicóloga e professora universitária Daniela Zanetti. Mostra numa sequencia de imagens a comprovação das mentiras de Dilma Rouseff. E aqui só há alguns casos. Quando esse e-mail começou a circular pela internet ainda não havia estourado o escândalo da Erenice cuja familia fazia negociatas na Casa Civil, comandada pela Dilma. Não havia estourado também o escandalo do Cardeal que fazia negociatas na Eletrobras, comandada pela Dilma. Com tanta mentira como essas imagens comprovam é possivel se acreditar que Dilma não sabia da roubalheira da familia da Erenice e do Cardeal? O mais provavel é que sabia de tudo e não é de se duvidar que parte dessa roubalheira foi direcionada pra caixa de campanha dela. Confiram o e mail e tire suas conclusões. Eu ja tirei as minhas.
Precisamos ser coerentes com a verdade e darmos um basta nesta farsa chamada Dilma.
Que isto nos oriente nas nossas decisões...
Mais um post da série Correntes de E-Mail. Este me foi enviado pela psicóloga e professora universitária Daniela Zanetti. Mostra numa sequencia de imagens a comprovação das mentiras de Dilma Rouseff. E aqui só há alguns casos. Quando esse e-mail começou a circular pela internet ainda não havia estourado o escândalo da Erenice cuja familia fazia negociatas na Casa Civil, comandada pela Dilma. Não havia estourado também o escandalo do Cardeal que fazia negociatas na Eletrobras, comandada pela Dilma. Com tanta mentira como essas imagens comprovam é possivel se acreditar que Dilma não sabia da roubalheira da familia da Erenice e do Cardeal? O mais provavel é que sabia de tudo e não é de se duvidar que parte dessa roubalheira foi direcionada pra caixa de campanha dela. Confiram o e mail e tire suas conclusões. Eu ja tirei as minhas.
Precisamos ser coerentes com a verdade e darmos um basta nesta farsa chamada Dilma.
Que isto nos oriente nas nossas decisões...
CORRENTES DE E-MAIL III - DECLARAÇÃO DE VOTO
Maurelio Menezes
Mais um post da serie Correntes de E-Mail. Desta vez recebi de uma amiga querida do Rio de Janeiro Luciana Dunshee de Abranches. Advogada, uma das melhores que conheço, tuiteira, @ludunshee que é apaixonada por política, especialmente a do seu Mengo, me repassou uma declaração de voto de um eleitor comum, Ricardo Magalhães. Numa linguagem comum, quase um desabafo, ele faz uma leitura corretissima sobre privatização. Dilma tenta colocar as privatizações feitas no Brasil como uma coisa ruim. Manipulam a verdade e se negam a dizer o quanto o Brasil ganhou com elas e quanto está ganhando com os impostos que agora são pagos; Não revelam que o brasileiro tem acesso a serviços que jamais teria quando as estatais eram usadas como cabide de empregos e motivo de barganhas. Alias, a privatização foi tão boa que nos 8 anos de governo o PT jamais fez nada para desfazer nenhuma delas. Empresas que antes eram deficitarias e não pagavam impostos pela inoperancia da maquina estatal hoje são lucrativas e pagam fortunas em impostos que deveriam estar sendo aplicados na área social. Se não estão sendo aplicados é porque nunca antes na história desse país houve tanta corrupção no governo. Leia, reflita e tire sua conclusão.
"Mudança é a lei da vida. E aqueles que olham apenas para o passado ou presente estão certos de perder o futuro."
John Fitzgerald Kennedy
EU PREFIRO SER DO CONTRA
Ricardo Jordão Magalhães
Eu vou votar no Serra. Dilma NÃO, NÃO e NÃO!!!
Quando Lula & Dilma vão na televisão para falar que as privatizações feitas no governo do Fernando Henrique Cardoso foram ruins para o Brasil, eu prefiro ser do contra. As privatizações, iniciadas no governo do Collor e aceleradas nos anos FHC, são um dos capítulos mais importantes da história do Brasil. Foram vendidas 120 empresas, arrecadando 106 bilhões de dólares, dinheiro que contribuiu para a redução da dívida pública e o reequilibro fiscal do governo. O Lula pagou a dívida com o FMI com o dinheiro levantado pelo FHC!!! As estatais eram só prejuízos, e por isso tinham que ser bancadas com dinheiro público, bancado pelos impostos que eu e você pagamos todos os dias.
A GRANDE VERDADE é que nunca na história desse país um cara (Lula) assumiu descaradamente a responsabilidade de tanta coisa boa que outros fizeram.O Lula e o PT votaram contra o Plano Real que estabilizou o país. Você está aí hoje sentado no conforto da sua casa com dinheiro no banco porque o Plano Real aconteceu. Lula votou contra! A Dilma pode falar o contrário na propaganda na televisão, mas a GRANDE VERDADE é que o Lula pegou tudo pronto, e por motivos de fanatismo partidário, não reconhece a herança que herdou.
Em Julho de 1994, a inflação acumulada no ano estava em 5.000%. Quem acabou com a inflação foi FHC e não Lula ou o PT. Isso é a História. O resto é propaganda e manipulação.
Em 1998, antes da privatização da Telebrás, o número de pessoas com telefone no Brasil era de 30 milhões. Se você tem mais de 30 anos, você deve se lembrar da dificuldade que existia no Brasil para conseguir uma linha telefônica. Hoje, 247 milhões de pessoas tem telefone fixo, celular, banda larga e TV por assinatura. Em doze anos, foram investidos 180 milhões de reais, e o recolhimento de impostos cresceu 435%. Além disso, o setor emprega hoje 403 mil pessoas, o dobro de vagas públicas e ineficientes que havia dez anos atrás.
Quando Lula, o messiânico, aperta a mão do Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chavez e Fidel Castro botando banca de pacificador do mundo, eu prefiro ser do contra.
BR>
Lula - o messiânico -, está se achando o rei do mundo; e para provar que tem um coração de divindade, sai pelo mundo afora apertando a mão de uns figuraças como o Ahmadinejad - presidente do Irã -, que afirma que o Holocausto dos Judeus não existiu; Fidel Castro - que mantêm milhares de presos políticos em pleno Século 21; Hugo Chavez - o mais novo doidão da América Latina.
Quando lula & Dilma apelam para o Bolsa Família e outros programas sociais para dizer que mudaram o Brasil para sempre, eu prefiro ser do contra.
A grande verdade é que o governo Lula não melhorou o Brasil em absolutamente nada quando você analisa métricas decentes de crescimento e cidadania.
Com a carga tributária mais nefasta do planeta, a pior regulação de um governo sobre a economia, uma das piores taxas de corrupção e de desperdício de dinheiro público do mundo, além de um dos maiores spreads bancários, o Brasil caiu duas posições no ranking das economias mais competitivas elaborado pelo Fórum Econômico Mundial sobre o desempenho das principais economias do mundo em 2009. O Brasil foi da 56.ª posição para a 58.ª.
Criado pela ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e expectativa de vida ao nascer. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Na edição de 2009, o IDH avaliou 182 países. O Brasil aparece em 75o lugar.
Em termos de educação, o Brasil ficou em 88º lugar no ranking mundial de educação em 2010, estudo elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Professores da UnB apontam que algumas causas para o país estar entre os retardatários na corrida pela educação são: crescimento acelerado do número de vagas ofertadas nas escolas do país, sem que houvesse expansão da infraestrutura de ensino e do número de professores; baixa formação dos docentes; e demora para dar prioridade à área.
Sem dúvida temos crédito "fácil" para a população comprar televisão, geladeira, coca-cola, bolacha recheada, comprar carro zero em 60 vezes etc, o Brasil lidera o ranking mundial em vendas de computadores e celulares; entretanto, ninguém se sente absolutamente seguro em sair de casa a noite para dar uma volta no quarteirão da rua em que mora sem medo de ser assaltado.
Quando eu vejo a propaganda da Dilma & Lula na televisão mostrando o povo sorrindo, cantando nas ruas, empregado, feliz, como se tudo estivesse as mil maravilhas, eu prefiro ser do contra.
Sabe qual é a pior coisa que pode acontecer a uma empresa sem planejamento estratégico, programas sérios de inovação, índices de performance, ou programa de educação para funcionários? Bater as metas de vendas.
Quando uma empresa bate a meta de vendas, a sujeira é chutada para debaixo do tapete, ninguém fala nada sobre os reais problemas que a empresa está enfrentando, todos são obrigados a aceitar o fato de que afinal, as coisas estão dando certo.
É exatamente isso que está acontecendo com o Brasil.
Nós estamos batendo metas (criados pelo governo), conseguimos a Copa do Mundo, Olimpíadas, somos a bola da vez, blá blá blá, entretanto, somos um país onde não existe educação decente (e nenhum projeto para mudar isso); somos um país onde 50 mil pessoas são assinadas a bala todo ano (e não temos nenhum projeto do governo para mudar isso), nenhuma cidade do Brasil, incluindo São Paulo, tem 100% saneamento básico (e não existe nenhum projeto do governo para mudar isso), somos um país recordista em ações trabalhistas (e não temos nenhum projeto para atualizar as leis trabalhistas e as relações empregados e empregadores), mas, segundo o lula, "Nunca na história desse país houve um governo como o governo do Lula".
Que mediocridade!
Quando Lula & Dilma dizem que o Sarney, a frente do congresso nacional, não fez picaretagem nenhuma alguns meses atrás, e não merece ser retirado do cargo, eu prefiro ser do contra.
Você se lembra que alguns meses atrás você mesmo defendeu a saída do sarney do Congresso Nacional por suspeitas de corrupção?? Você se lembra que você mesmo colocou o sarney no trending topics do Twitter!! Lembra??
Então, o Lula saiu as ruas dizendo que o Sarney não fez nada, e nada foi feito com o Sarney.
E agora você vai votar na continuidade de tudo isso?
A turma do Lula tem um projeto de partido, e não um projeto de país. Se tiver que beijar o capeta para se manter no poder, eles vão beijar o capeta. Se o presidente do Irã trouxer votos, eles vão se ajoelhar para o cara.
Nunca na história desse país um banco lucrou tanto quanto agora. No governo do Sarney, o Itaú lucrou 340 milhões de reais, no governo do Collor o Itaú lucrou 390 milhões, no governo do FHC o Itaú lucrou 410 milhões, e agora, no governo do Lula, o Itaú lucrou 6 bilhões de reais apenas em 2010!!!
De um lado, Lula distribui migalhas para o povo através do Bolsa Família; do outro, Lula oferece um sistema bancário com os juros mais altos do mundo.
Grande Lula, você sabe como ninguém como criar gado para levar para o matadouro. Depois da presidência, você deveria pedir emprego na Friboi.
Por que eu vou votar no Serra?
Porque a Dilma vai dar continuidade a tudo que está rolando. Entenda-se corrupção e mediocridade. Mensalão, Cargos Partidários na Petrobrás, Eurenice, Cardeal e tantos outros escândalos que já apareceram na mídia e não deram em nada vão continuar. Programas populistas que procuram agradar a todos para acabar com qualquer tipo de oposição e com "a turma do contra" também vão continuar.
Eu não acredito que as coisas estão boas, nem perto disso. Por isso, eu quero mudanças. Eu li o programa inteiro da Dilma, e não vi qualquer sinal de mudanças, por isso quero outro cara no poder.
A Dilma em si não me parece ser uma pessoa ruim. Acusá-la de terrorista, por exemplo, não tem nada a ver.
Se terrorista significa lutar contra a ditadura militar e o AI-5, então eu também quero ser chamado de terrorista. Ela e o Serra lutaram contra a ditadura militar, e merecem todo o nosso respeito e reconhecimento.
Então, por que Serra?
Porque oito anos é mais do que o suficiente para um partido liderar o governo. É preciso haver uma alternância no comando do país para evitar que um partido tome conta de tudo.
Se Dilma ganhar, Lula & sua turma vão se achar donos do universo, vão continuar empregando todos os seus partidários em cargos públicos, vão continuar a distribuir migalhas para o povo sem qualquer projeto bacana para o país entrar de vez no Século 21, vão transformar o país em um partido, e vão acabar com qualquer tipo de oposição.
O Brasil, historicamente falando, é formado por um povo passivo demais, que não gosta de conflitos, que não levanta a voz em reuniões, que não fala o que pensa.
Se a turma do PT se perpetuar no poder, o comportamento do brasileiro irá de passivo para zumbi.
Qualquer um que levantar a voz contra o Lula, seu partido e amigos, será chamado de "turma do contra", e convidado a ser retirado do país para ir viver com os imperialistas americanos e outros papos furados típicos da esquerda brasileira.
Eu vou votar no Serra.
Eu espero que ele possa desmantelar a máquina criada pelo PT na Petrobrás e afins. Eu espero que ele possa terminar o trabalho que começou com o Plano Real. Eu espero que ele possa direcionar o Brasil rumo a um destino grandioso onde os BRASILEIROS ficam com o mérito do sucesso do país, e um político populista com síndrome de messias.
O mundo evolui quando "a turma do contra" tem coragem para dizer o que pensa no meio da multidão. O mundo evolui quando "a turma do contra" levanta a voz para exigir o MELHOR DO MUNDO e não migalhas para calar o povo.
O Brasil melhorou nos últimos 8 anos?? Você tem certeza disso? Ou a sua opinião é a soma da opinião de outras pessoas ou da televisão?
Pense por si mesmo.
Não deixe um político populista e messiânico acabar com a única coisa que te pertence: a sua capacidade de pensar por si mesmo.
Eu vou votar no Serra, e recomendo a você pensar seriamente a respeito depois de levar em conta as coisas que melhoraram NA SUA VIDA nesses últimos oito anos, e não na vida dos atores dos comerciais populistas que circulam na propaganda política.
Eu quero um país de PRIMEIRO MUNDO, e não uma republiqueta populista.
Eu vou votar no Serra!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
Foi para isso que eu vim! E Você?
Por um Brasil de Brasileiros Que São do Contra.
EU SOU FÃ DO SER HUMANO! E Você?
Mais um post da serie Correntes de E-Mail. Desta vez recebi de uma amiga querida do Rio de Janeiro Luciana Dunshee de Abranches. Advogada, uma das melhores que conheço, tuiteira, @ludunshee que é apaixonada por política, especialmente a do seu Mengo, me repassou uma declaração de voto de um eleitor comum, Ricardo Magalhães. Numa linguagem comum, quase um desabafo, ele faz uma leitura corretissima sobre privatização. Dilma tenta colocar as privatizações feitas no Brasil como uma coisa ruim. Manipulam a verdade e se negam a dizer o quanto o Brasil ganhou com elas e quanto está ganhando com os impostos que agora são pagos; Não revelam que o brasileiro tem acesso a serviços que jamais teria quando as estatais eram usadas como cabide de empregos e motivo de barganhas. Alias, a privatização foi tão boa que nos 8 anos de governo o PT jamais fez nada para desfazer nenhuma delas. Empresas que antes eram deficitarias e não pagavam impostos pela inoperancia da maquina estatal hoje são lucrativas e pagam fortunas em impostos que deveriam estar sendo aplicados na área social. Se não estão sendo aplicados é porque nunca antes na história desse país houve tanta corrupção no governo. Leia, reflita e tire sua conclusão.
"Mudança é a lei da vida. E aqueles que olham apenas para o passado ou presente estão certos de perder o futuro."
John Fitzgerald Kennedy
EU PREFIRO SER DO CONTRA
Ricardo Jordão Magalhães
Eu vou votar no Serra. Dilma NÃO, NÃO e NÃO!!!
Quando Lula & Dilma vão na televisão para falar que as privatizações feitas no governo do Fernando Henrique Cardoso foram ruins para o Brasil, eu prefiro ser do contra. As privatizações, iniciadas no governo do Collor e aceleradas nos anos FHC, são um dos capítulos mais importantes da história do Brasil. Foram vendidas 120 empresas, arrecadando 106 bilhões de dólares, dinheiro que contribuiu para a redução da dívida pública e o reequilibro fiscal do governo. O Lula pagou a dívida com o FMI com o dinheiro levantado pelo FHC!!! As estatais eram só prejuízos, e por isso tinham que ser bancadas com dinheiro público, bancado pelos impostos que eu e você pagamos todos os dias.
A GRANDE VERDADE é que nunca na história desse país um cara (Lula) assumiu descaradamente a responsabilidade de tanta coisa boa que outros fizeram.O Lula e o PT votaram contra o Plano Real que estabilizou o país. Você está aí hoje sentado no conforto da sua casa com dinheiro no banco porque o Plano Real aconteceu. Lula votou contra! A Dilma pode falar o contrário na propaganda na televisão, mas a GRANDE VERDADE é que o Lula pegou tudo pronto, e por motivos de fanatismo partidário, não reconhece a herança que herdou.
Em Julho de 1994, a inflação acumulada no ano estava em 5.000%. Quem acabou com a inflação foi FHC e não Lula ou o PT. Isso é a História. O resto é propaganda e manipulação.
Em 1998, antes da privatização da Telebrás, o número de pessoas com telefone no Brasil era de 30 milhões. Se você tem mais de 30 anos, você deve se lembrar da dificuldade que existia no Brasil para conseguir uma linha telefônica. Hoje, 247 milhões de pessoas tem telefone fixo, celular, banda larga e TV por assinatura. Em doze anos, foram investidos 180 milhões de reais, e o recolhimento de impostos cresceu 435%. Além disso, o setor emprega hoje 403 mil pessoas, o dobro de vagas públicas e ineficientes que havia dez anos atrás.
Quando Lula, o messiânico, aperta a mão do Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chavez e Fidel Castro botando banca de pacificador do mundo, eu prefiro ser do contra.
BR>
Lula - o messiânico -, está se achando o rei do mundo; e para provar que tem um coração de divindade, sai pelo mundo afora apertando a mão de uns figuraças como o Ahmadinejad - presidente do Irã -, que afirma que o Holocausto dos Judeus não existiu; Fidel Castro - que mantêm milhares de presos políticos em pleno Século 21; Hugo Chavez - o mais novo doidão da América Latina.
Quando lula & Dilma apelam para o Bolsa Família e outros programas sociais para dizer que mudaram o Brasil para sempre, eu prefiro ser do contra.
A grande verdade é que o governo Lula não melhorou o Brasil em absolutamente nada quando você analisa métricas decentes de crescimento e cidadania.
Com a carga tributária mais nefasta do planeta, a pior regulação de um governo sobre a economia, uma das piores taxas de corrupção e de desperdício de dinheiro público do mundo, além de um dos maiores spreads bancários, o Brasil caiu duas posições no ranking das economias mais competitivas elaborado pelo Fórum Econômico Mundial sobre o desempenho das principais economias do mundo em 2009. O Brasil foi da 56.ª posição para a 58.ª.
Criado pela ONU, o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa que engloba três dimensões: riqueza, educação e expectativa de vida ao nascer. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população. O índice foi desenvolvido em 1990 pelos economistas Amartya Sen e Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Na edição de 2009, o IDH avaliou 182 países. O Brasil aparece em 75o lugar.
Em termos de educação, o Brasil ficou em 88º lugar no ranking mundial de educação em 2010, estudo elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Professores da UnB apontam que algumas causas para o país estar entre os retardatários na corrida pela educação são: crescimento acelerado do número de vagas ofertadas nas escolas do país, sem que houvesse expansão da infraestrutura de ensino e do número de professores; baixa formação dos docentes; e demora para dar prioridade à área.
Sem dúvida temos crédito "fácil" para a população comprar televisão, geladeira, coca-cola, bolacha recheada, comprar carro zero em 60 vezes etc, o Brasil lidera o ranking mundial em vendas de computadores e celulares; entretanto, ninguém se sente absolutamente seguro em sair de casa a noite para dar uma volta no quarteirão da rua em que mora sem medo de ser assaltado.
Quando eu vejo a propaganda da Dilma & Lula na televisão mostrando o povo sorrindo, cantando nas ruas, empregado, feliz, como se tudo estivesse as mil maravilhas, eu prefiro ser do contra.
Sabe qual é a pior coisa que pode acontecer a uma empresa sem planejamento estratégico, programas sérios de inovação, índices de performance, ou programa de educação para funcionários? Bater as metas de vendas.
Quando uma empresa bate a meta de vendas, a sujeira é chutada para debaixo do tapete, ninguém fala nada sobre os reais problemas que a empresa está enfrentando, todos são obrigados a aceitar o fato de que afinal, as coisas estão dando certo.
É exatamente isso que está acontecendo com o Brasil.
Nós estamos batendo metas (criados pelo governo), conseguimos a Copa do Mundo, Olimpíadas, somos a bola da vez, blá blá blá, entretanto, somos um país onde não existe educação decente (e nenhum projeto para mudar isso); somos um país onde 50 mil pessoas são assinadas a bala todo ano (e não temos nenhum projeto do governo para mudar isso), nenhuma cidade do Brasil, incluindo São Paulo, tem 100% saneamento básico (e não existe nenhum projeto do governo para mudar isso), somos um país recordista em ações trabalhistas (e não temos nenhum projeto para atualizar as leis trabalhistas e as relações empregados e empregadores), mas, segundo o lula, "Nunca na história desse país houve um governo como o governo do Lula".
Que mediocridade!
Quando Lula & Dilma dizem que o Sarney, a frente do congresso nacional, não fez picaretagem nenhuma alguns meses atrás, e não merece ser retirado do cargo, eu prefiro ser do contra.
Você se lembra que alguns meses atrás você mesmo defendeu a saída do sarney do Congresso Nacional por suspeitas de corrupção?? Você se lembra que você mesmo colocou o sarney no trending topics do Twitter!! Lembra??
Então, o Lula saiu as ruas dizendo que o Sarney não fez nada, e nada foi feito com o Sarney.
E agora você vai votar na continuidade de tudo isso?
A turma do Lula tem um projeto de partido, e não um projeto de país. Se tiver que beijar o capeta para se manter no poder, eles vão beijar o capeta. Se o presidente do Irã trouxer votos, eles vão se ajoelhar para o cara.
Nunca na história desse país um banco lucrou tanto quanto agora. No governo do Sarney, o Itaú lucrou 340 milhões de reais, no governo do Collor o Itaú lucrou 390 milhões, no governo do FHC o Itaú lucrou 410 milhões, e agora, no governo do Lula, o Itaú lucrou 6 bilhões de reais apenas em 2010!!!
De um lado, Lula distribui migalhas para o povo através do Bolsa Família; do outro, Lula oferece um sistema bancário com os juros mais altos do mundo.
Grande Lula, você sabe como ninguém como criar gado para levar para o matadouro. Depois da presidência, você deveria pedir emprego na Friboi.
Por que eu vou votar no Serra?
Porque a Dilma vai dar continuidade a tudo que está rolando. Entenda-se corrupção e mediocridade. Mensalão, Cargos Partidários na Petrobrás, Eurenice, Cardeal e tantos outros escândalos que já apareceram na mídia e não deram em nada vão continuar. Programas populistas que procuram agradar a todos para acabar com qualquer tipo de oposição e com "a turma do contra" também vão continuar.
Eu não acredito que as coisas estão boas, nem perto disso. Por isso, eu quero mudanças. Eu li o programa inteiro da Dilma, e não vi qualquer sinal de mudanças, por isso quero outro cara no poder.
A Dilma em si não me parece ser uma pessoa ruim. Acusá-la de terrorista, por exemplo, não tem nada a ver.
Se terrorista significa lutar contra a ditadura militar e o AI-5, então eu também quero ser chamado de terrorista. Ela e o Serra lutaram contra a ditadura militar, e merecem todo o nosso respeito e reconhecimento.
Então, por que Serra?
Porque oito anos é mais do que o suficiente para um partido liderar o governo. É preciso haver uma alternância no comando do país para evitar que um partido tome conta de tudo.
Se Dilma ganhar, Lula & sua turma vão se achar donos do universo, vão continuar empregando todos os seus partidários em cargos públicos, vão continuar a distribuir migalhas para o povo sem qualquer projeto bacana para o país entrar de vez no Século 21, vão transformar o país em um partido, e vão acabar com qualquer tipo de oposição.
O Brasil, historicamente falando, é formado por um povo passivo demais, que não gosta de conflitos, que não levanta a voz em reuniões, que não fala o que pensa.
Se a turma do PT se perpetuar no poder, o comportamento do brasileiro irá de passivo para zumbi.
Qualquer um que levantar a voz contra o Lula, seu partido e amigos, será chamado de "turma do contra", e convidado a ser retirado do país para ir viver com os imperialistas americanos e outros papos furados típicos da esquerda brasileira.
Eu vou votar no Serra.
Eu espero que ele possa desmantelar a máquina criada pelo PT na Petrobrás e afins. Eu espero que ele possa terminar o trabalho que começou com o Plano Real. Eu espero que ele possa direcionar o Brasil rumo a um destino grandioso onde os BRASILEIROS ficam com o mérito do sucesso do país, e um político populista com síndrome de messias.
O mundo evolui quando "a turma do contra" tem coragem para dizer o que pensa no meio da multidão. O mundo evolui quando "a turma do contra" levanta a voz para exigir o MELHOR DO MUNDO e não migalhas para calar o povo.
O Brasil melhorou nos últimos 8 anos?? Você tem certeza disso? Ou a sua opinião é a soma da opinião de outras pessoas ou da televisão?
Pense por si mesmo.
Não deixe um político populista e messiânico acabar com a única coisa que te pertence: a sua capacidade de pensar por si mesmo.
Eu vou votar no Serra, e recomendo a você pensar seriamente a respeito depois de levar em conta as coisas que melhoraram NA SUA VIDA nesses últimos oito anos, e não na vida dos atores dos comerciais populistas que circulam na propaganda política.
Eu quero um país de PRIMEIRO MUNDO, e não uma republiqueta populista.
Eu vou votar no Serra!
NADA MENOS QUE ISSO INTERESSA!
Foi para isso que eu vim! E Você?
Por um Brasil de Brasileiros Que São do Contra.
EU SOU FÃ DO SER HUMANO! E Você?
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
PARA INFORMAR OS #PTralhas
Maurelio Menezes
Alguns desesperados defensores da candidatura de Dilma não sabem o que fazer. Acostumados a viver de mentiras, eles tentam porque tentam convencer, via midias sociais, eleitores que Serra não fez nada daquilo que diz ter feito. Essa tática é compreensível. Como eles não fizeram nada, a não ser se pendurar nos cabides de emprego criados no Governo Federal nos últimos 8 anos, copiam a tatica de Lula e Dilma que dizem a todo momento que eles são os responsáveis por tudo o que há de bom no Brasil, como a estabilidade economica, alcançada graças ao Plano Real, que foi combatido feroz e insanamente pelo PT, que votou contra e que o boicotou sempre.
A última tentativa dos aloprados é afirmar que José Serra mente ao afirmar que criou o FAT -Fundo de Amparo ao Trabalhador- e implantou os genéricos no Brasil quando Ministro da Saude. Eles também fingem não saber que o seguro desemprego somente se tornou realidade quando passou a fazer parte do FAT (criado sim pelo Serra) que até hoje é quem o financia.
Para informar a esses distribuidores de desinformação vou transcrever abaixo trechos do Wickpedia sobre esses tres assuntos, com seu respectivo link para que os aloprados #PTralhas se convençam que a mentira deles como todas as outras tem perna curta.
Fundo de Amparo ao Trabalhador (Confira aqui)
"[...] é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico. [...] A proposta de criação do fundo foi originalmente assegurada no Artigo 239 da Constituição Federal, nascida especificamente de emenda apresentada por José Serra em 1987 durante a Assembléia Constituinte. Dois anos depois, Serra apresentou seu projeto de lei, PL-2250/1989, para regulamentar o dispositivo constitucional que tratava do assunto. Nele, propôs a instituição do FAT "para custeio do programa do seguro-desemprego e do pagamento do abono anual"".
Remedios Genéricos (Confira aqui)
"Em 1993, foi publicado por Itamar Franco o Decreto nº 793, de 5 de abril do mesmo ano, que tinha como Ministro da Saúde Jamil Haddad. Este Decreto determinava a existência da denominação do componente ativo nas embalagens dos medicamentos em tamanho maior que a marca. [...] Em 1999, os medicamentos genéricos foram efetivamente introduzidos no Brasil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, pelo então ministro da saúde José Serra através da Lei 9.787, de 10 de fevereiro do mesmo ano, autorizando a comercialização de medicamentos com patentes caducadas por qualquer laboratório, em embalagem padronizada com uma tarja amarela e um grande "G" de Genérico e os seguintes dizeres: Medicamento Genérico - Lei 9.787/99".
Como se vê, como se dizia no interior, mentira tem mesmo perna curta,
Alguns desesperados defensores da candidatura de Dilma não sabem o que fazer. Acostumados a viver de mentiras, eles tentam porque tentam convencer, via midias sociais, eleitores que Serra não fez nada daquilo que diz ter feito. Essa tática é compreensível. Como eles não fizeram nada, a não ser se pendurar nos cabides de emprego criados no Governo Federal nos últimos 8 anos, copiam a tatica de Lula e Dilma que dizem a todo momento que eles são os responsáveis por tudo o que há de bom no Brasil, como a estabilidade economica, alcançada graças ao Plano Real, que foi combatido feroz e insanamente pelo PT, que votou contra e que o boicotou sempre.
A última tentativa dos aloprados é afirmar que José Serra mente ao afirmar que criou o FAT -Fundo de Amparo ao Trabalhador- e implantou os genéricos no Brasil quando Ministro da Saude. Eles também fingem não saber que o seguro desemprego somente se tornou realidade quando passou a fazer parte do FAT (criado sim pelo Serra) que até hoje é quem o financia.
Para informar a esses distribuidores de desinformação vou transcrever abaixo trechos do Wickpedia sobre esses tres assuntos, com seu respectivo link para que os aloprados #PTralhas se convençam que a mentira deles como todas as outras tem perna curta.
Fundo de Amparo ao Trabalhador (Confira aqui)
"[...] é um fundo especial, de natureza contábil-financeira, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego - MTE, destinado ao custeio do Programa do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e ao financiamento de Programas de Desenvolvimento Econômico. [...] A proposta de criação do fundo foi originalmente assegurada no Artigo 239 da Constituição Federal, nascida especificamente de emenda apresentada por José Serra em 1987 durante a Assembléia Constituinte. Dois anos depois, Serra apresentou seu projeto de lei, PL-2250/1989, para regulamentar o dispositivo constitucional que tratava do assunto. Nele, propôs a instituição do FAT "para custeio do programa do seguro-desemprego e do pagamento do abono anual"".
Remedios Genéricos (Confira aqui)
"Em 1993, foi publicado por Itamar Franco o Decreto nº 793, de 5 de abril do mesmo ano, que tinha como Ministro da Saúde Jamil Haddad. Este Decreto determinava a existência da denominação do componente ativo nas embalagens dos medicamentos em tamanho maior que a marca. [...] Em 1999, os medicamentos genéricos foram efetivamente introduzidos no Brasil, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, pelo então ministro da saúde José Serra através da Lei 9.787, de 10 de fevereiro do mesmo ano, autorizando a comercialização de medicamentos com patentes caducadas por qualquer laboratório, em embalagem padronizada com uma tarja amarela e um grande "G" de Genérico e os seguintes dizeres: Medicamento Genérico - Lei 9.787/99".
Como se vê, como se dizia no interior, mentira tem mesmo perna curta,
domingo, 17 de outubro de 2010
A CARTA DA CNBB QUE O PT E DILMA QUEREM CENSURAR
Maurelio Menezes
O PT está tentando censurar uma carta da CNBB que está sendo entregue em missas de sua Regional Sul I. Como a campanha de Dilma é perita em armações, vê armação em tudo e tenta passar a imagem que a carta faz parte da campanha de Serra. Não faz e logo abaixo esta a prova, a imagem da carta devidamente assinada pelos responsáveis pela Regional Sul I na CNBB. A verdade é que a truculencia com que deputados do partido invadiram a gráfica em São Paulo mostra bem o tipo de governo que querem implantar no país, um governo bem ao modelo de Hugo Chavez que não admite oposição muito menos a livre manifestação de pensamento. Quando Lula disse que era preciso exterminar alguns partidos de oposição, todos pensaram que era mais uma fanfarronice do presidente. Não era não. Para evitar que o autoritarismo tome conta de nosso país, divulgue esse texto.
Confira a carta destinada aos brasileiros, que pode ser encontrada também aqui (site da Regional Sul I da CNBB)
NOTA DA COMISSÃO EPISCOPAL REPRESENTATIVA DO CONSELHO EPISCOPAL REGIONAL SUL 1 – CNBB
A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico “www.cnbbsul1.org.br”.
São Paulo, 26 de Agosto de 2010.
Dom Nelson Westrupp, scj Dom Benedito Beni dos Santos
Presidente do CONSER-SUL 1 Vice-presidente do CONSER-SUL 1
Dom Airton José dos Santos
Secretário Geral do CONSER SUL 1
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
Considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
Considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
Considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
Considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
Considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
Considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
Considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
Considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
Considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
Considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
O PT está tentando censurar uma carta da CNBB que está sendo entregue em missas de sua Regional Sul I. Como a campanha de Dilma é perita em armações, vê armação em tudo e tenta passar a imagem que a carta faz parte da campanha de Serra. Não faz e logo abaixo esta a prova, a imagem da carta devidamente assinada pelos responsáveis pela Regional Sul I na CNBB. A verdade é que a truculencia com que deputados do partido invadiram a gráfica em São Paulo mostra bem o tipo de governo que querem implantar no país, um governo bem ao modelo de Hugo Chavez que não admite oposição muito menos a livre manifestação de pensamento. Quando Lula disse que era preciso exterminar alguns partidos de oposição, todos pensaram que era mais uma fanfarronice do presidente. Não era não. Para evitar que o autoritarismo tome conta de nosso país, divulgue esse texto.
Confira a carta destinada aos brasileiros, que pode ser encontrada também aqui (site da Regional Sul I da CNBB)
NOTA DA COMISSÃO EPISCOPAL REPRESENTATIVA DO CONSELHO EPISCOPAL REGIONAL SUL 1 – CNBB
A Presidência e a Comissão Representativa dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, em sua Reunião ordinária, tendo já dado orientações e critérios claros para “VOTAR BEM”, acolhem e recomendam a ampla difusão do “APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS” elaborado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 que pode ser encontrado no seguinte endereço eletrônico “www.cnbbsul1.org.br”.
São Paulo, 26 de Agosto de 2010.
Dom Nelson Westrupp, scj Dom Benedito Beni dos Santos
Presidente do CONSER-SUL 1 Vice-presidente do CONSER-SUL 1
Dom Airton José dos Santos
Secretário Geral do CONSER SUL 1
APELO A TODOS OS BRASILEIROS E BRASILEIRAS
Nós, participantes do 2º Encontro das Comissões Diocesanas em Defesa da Vida (CDDVs), organizado pela Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB e realizado em S. André no dia 03 de julho de 2010,
Considerando que, em abril de 2005, no IIº Relatório do Brasil sobre o Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (nº 45) o atual governo comprometeu-se a legalizar o aborto,
Considerando que, em agosto de 2005, o atual governo entregou ao Comitê da ONU para a Eliminação de todas as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento no qual reconhece o aborto como Direito Humano da Mulher,
Considerando que, em setembro de 2005, através da Secretaria Especial de Polítíca das Mulheres, o atual governo apresentou ao Congresso um substitutivo do PL 1135/91, como resultado do trabalho da Comissão Tripartite, no qual é proposta a descriminalização do aborto até o nono mês de gravidez e por qualquer motivo, pois com a eliminação de todos os artigos do Código Penal, que o criminalizam, o aborto, em todos os casos, deixaria de ser crime,
Considerando que, em setembro de 2006, no plano de governo do 2º mandato do atual Presidente, ele reafirma, embora com linguagem velada, o compromisso de legalizar o aborto,
Considerando que, em setembro de 2007, no seu IIIº Congreso, o PT assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos no serviço público como programa de partido, sendo o primeiro partido no Brasil a assumir este programa,
Considerando que, em setembro de 2009, o PT puniu os dois deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto,
Considerando como, com todas estas decisões a favor do aborto, o PT e o atual governo tornaram-se ativos colaboradores do Imperialismo Demográfico que está sendo imposto em nível mundial por Fundações Internacionais, as quais, sob o falacioso pretexto da defesa dos direitos reprodutivos e sexuais da mulher, e usando o falso rótulo de “aborto - problema de saúde pública”, estão implantando o controle demográfico mundial como moderna estratégia do capitalismo internacional,
Considerando que, em fevereiro de 2010, o IVº Congresso Nacional do PT manifestou apoio incondicional ao 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3), decreto nª 7.037/09 de 21 de dezembro de 2009, assinado pelo atual Presidente e pela ministra da Casa Civil, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, dando assim continuidade e levando às últimas consequências esta política antinatalista de controle populacional, desumana, antisocial e contrária ao verdadeiro progresso do nosso País,
Considerando que este mesmo Congresso aclamou a própria ministra da Casa Civil como candidata oficial do Partido dos Trabalhadores para a Presidência da República,
Considerando enfim que, em junho de 2010, para impedir a investigação das origens do financiamento por parte de organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no Brasil, o PT e as lideranças partidárias da base aliada boicotaram a criação da CPI do aborto que investigaria o assunto,
RECOMENDAMOS encarecidamente a todos os cidadãos e cidadãs brasileiros e brasileiras, em consonância com o art. 5º da Constituição Federal, que defende a inviolabilidade da vida humana e, conforme o Pacto de S. José da Costa Rica, desde a concepção, independentemente de sua convicções ideológicas ou religiosas, que, nas próximas eleições, deem seu voto somente a candidatos ou candidatas e partidos contrários à descriminalizacão do aborto.
Convidamos, outrossim, a todos para lerem o documento “Votar Bem” aprovado pela 73ª Assembléia dos Bispos do Regional Sul 1 da CNBB, reunidos em Aparecida no dia 29 de junho de 2010 e verificarem as provas do que acima foi exposto no texto “A Contextualização da Defesa da Vida no Brasil” (http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/defesavidabrasil.pdf), elaborado pelas Comissões em Defesa da Vida das Dioceses de Guarulhos e Taubaté, ligadas à Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB, ambos disponíveis no site desse mesmo Regional.
COMISSÃO EM DEFESA DA VIDA DO REGIONAL SUL 1 DA CNBB
sábado, 16 de outubro de 2010
CORRENTES DE E-MAIL - II CRÉU, UMA NOVA MOEDA
Maurelio Menezes
Como prometi há alguns dias publico hoje mais um e-mail que recebi. A criatividade não tem fim. Provavelmente os eleitores de Dilma vão enviar o mesmo e-mail afirmando que a nova moeda será lançada caso Serra ganhe a eleição.
Não vou estranhar porque afinal, o que o PT tem feito nos ultimos oito anos é copiar criações do PSDB e tentar passar a idéia que foi ele quem as criou. Lula, por exemplo, na TV diz com a maior cara de pau que ele criou a estabilidade economica do país. Deveria confessar que se dependesse dele e do PT o Real não existiria e estariamos até hoje com taxa estratosférica de inflação. O Bolsa Familia foi criado por sugestão do Governador tucano Marcone Pirilo que deu a idéia de se unir num só programa todos os programas sociais criados por Ruth Cardoso. Deveriam confessar que o PT de Dilma e de Lula votou contra a criação de todos os programas sociais criados no governo FHC.Mas essa é outra história.
Mas vamos ao e-mail que recebi. Divirta-se
NOTÍCIA DE PRIMEIRA MÃO...
O Governo Federal lançará a nova moeda de 1 Créu em todo o território nacional. A nova moeda comelará a circular ja nos primeiros dias de janeiro, caso a canidata do PT, Dilma Roussef, seja eleita...
Como prometi há alguns dias publico hoje mais um e-mail que recebi. A criatividade não tem fim. Provavelmente os eleitores de Dilma vão enviar o mesmo e-mail afirmando que a nova moeda será lançada caso Serra ganhe a eleição.
Não vou estranhar porque afinal, o que o PT tem feito nos ultimos oito anos é copiar criações do PSDB e tentar passar a idéia que foi ele quem as criou. Lula, por exemplo, na TV diz com a maior cara de pau que ele criou a estabilidade economica do país. Deveria confessar que se dependesse dele e do PT o Real não existiria e estariamos até hoje com taxa estratosférica de inflação. O Bolsa Familia foi criado por sugestão do Governador tucano Marcone Pirilo que deu a idéia de se unir num só programa todos os programas sociais criados por Ruth Cardoso. Deveriam confessar que o PT de Dilma e de Lula votou contra a criação de todos os programas sociais criados no governo FHC.Mas essa é outra história.
Mas vamos ao e-mail que recebi. Divirta-se
NOTÍCIA DE PRIMEIRA MÃO...
O Governo Federal lançará a nova moeda de 1 Créu em todo o território nacional. A nova moeda comelará a circular ja nos primeiros dias de janeiro, caso a canidata do PT, Dilma Roussef, seja eleita...
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
MULHERES DE LUIZA VOLPATO TIRAM MÁSCARAS
Maurelio Menezes
Você ja leu uma história em que alguém conta sua história? Ou que uma personagem vive histórias cujas entrelinhas são as mesmas que marcaram sua vida num determinado instante? Pois essa é uma das muitas qualidades de Máscaras, primeiro livro de ficção de Luiza Volpato, que vai ser lançado na terça-feira, dia 26 as 8 da noite, no SESC Arsenal, em Cuiabá.
Franscisca, Helena, Kátia, Marina, Ana Lucia, Paula, Talita, Elisa, Rosana, Lívia e uma balzaquiana sem nome à procura de alguma coisa que ela julgava ser maturidade são as mulheres de Luiza Volpato. As histórias delas são contadas em linhas que falam de destino, superações, dúvidas, transições, exílio, retornos, rivalidades, meandros e máscaras, mas sobretudo de mulheres. Mulheres que vivem, que sofrem, são felizes, traídas, que questionam, que participaram da história, que fizeram a história.
Os homens também estão presentes, os primeiros homens de algumas delas, o não primeiros homens, os parceiros, às vezes não tão companheiros, os canalhas, ( Canalhas? Vai depender do ponto de vista). Os amigos e as amigas, as melhores e as não tão melhores, enfim todos os personagens de nossas vidas desfilam pelos onze depoimentos. Sim, porque para contar essas histórias Luiza se transforma em onze Luizas que vão tirando suas máscaras, se desnudando. A própria vida de Luiza pode ser enxergada em alguns detalhes... A sacada de um apartamento que fica num andar alto de um prédio do bairro Duque de Caxias da qual há alguns anos deslumbrava-se uma vista maravilhosa, os corredores da Universidade Federal que ela conheceu não como aluna (a maioria de suas mulheres passou por lá), mas que conhece como poucos e pela qual produziu e fez como poucos.
Ao final, a descoberta da não identificada balzaquiana é também a descoberta que muitos de nós, professores da UFMT fazemos depois de anos coordenando produção de conhecimento (alguns preferem ensinando, eu não). A balzaquiana de Luiza passou pela vida procurando a maturidade até que, ao fazer terapia (e como dar aula é uma terapia!) concluiu que não sabia bem o que queria, o que procurava. Mas sabia que o desejo inconfessável era que alguem lhe oferecesse garantias sobre a vida e sobre o futuro.
"É isso! -pensa ela em voz alta- queria garantias, escolhas sem risco.
Escolhas sem risco: o aprisionamento de percursos traçados de percursos definidos.Escolha sem risco é a não escolha!
A vida é turbulenta, imprevisível, incontrolável!Às vezes morna, às vezes tórrida, e ainda outras, gelada e congelante. Mas a vida, somente a vida."
O livro só tem um problema: quando se começa a leitura não se tem vontade de parar. E quando se termina uma pergunta é inevitável: quando vai ser lançado o segundo? Ainda não sei. Mas o convite pra voce participar do lançamento do primeiro está logo abaixo. Vamos nos encontrar lá.
Você ja leu uma história em que alguém conta sua história? Ou que uma personagem vive histórias cujas entrelinhas são as mesmas que marcaram sua vida num determinado instante? Pois essa é uma das muitas qualidades de Máscaras, primeiro livro de ficção de Luiza Volpato, que vai ser lançado na terça-feira, dia 26 as 8 da noite, no SESC Arsenal, em Cuiabá.
Franscisca, Helena, Kátia, Marina, Ana Lucia, Paula, Talita, Elisa, Rosana, Lívia e uma balzaquiana sem nome à procura de alguma coisa que ela julgava ser maturidade são as mulheres de Luiza Volpato. As histórias delas são contadas em linhas que falam de destino, superações, dúvidas, transições, exílio, retornos, rivalidades, meandros e máscaras, mas sobretudo de mulheres. Mulheres que vivem, que sofrem, são felizes, traídas, que questionam, que participaram da história, que fizeram a história.
Os homens também estão presentes, os primeiros homens de algumas delas, o não primeiros homens, os parceiros, às vezes não tão companheiros, os canalhas, ( Canalhas? Vai depender do ponto de vista). Os amigos e as amigas, as melhores e as não tão melhores, enfim todos os personagens de nossas vidas desfilam pelos onze depoimentos. Sim, porque para contar essas histórias Luiza se transforma em onze Luizas que vão tirando suas máscaras, se desnudando. A própria vida de Luiza pode ser enxergada em alguns detalhes... A sacada de um apartamento que fica num andar alto de um prédio do bairro Duque de Caxias da qual há alguns anos deslumbrava-se uma vista maravilhosa, os corredores da Universidade Federal que ela conheceu não como aluna (a maioria de suas mulheres passou por lá), mas que conhece como poucos e pela qual produziu e fez como poucos.
Ao final, a descoberta da não identificada balzaquiana é também a descoberta que muitos de nós, professores da UFMT fazemos depois de anos coordenando produção de conhecimento (alguns preferem ensinando, eu não). A balzaquiana de Luiza passou pela vida procurando a maturidade até que, ao fazer terapia (e como dar aula é uma terapia!) concluiu que não sabia bem o que queria, o que procurava. Mas sabia que o desejo inconfessável era que alguem lhe oferecesse garantias sobre a vida e sobre o futuro.
"É isso! -pensa ela em voz alta- queria garantias, escolhas sem risco.
Escolhas sem risco: o aprisionamento de percursos traçados de percursos definidos.Escolha sem risco é a não escolha!
A vida é turbulenta, imprevisível, incontrolável!Às vezes morna, às vezes tórrida, e ainda outras, gelada e congelante. Mas a vida, somente a vida."
O livro só tem um problema: quando se começa a leitura não se tem vontade de parar. E quando se termina uma pergunta é inevitável: quando vai ser lançado o segundo? Ainda não sei. Mas o convite pra voce participar do lançamento do primeiro está logo abaixo. Vamos nos encontrar lá.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
CORRUPÇÃO E QUEBRA DE SIGILOS DERRUBARAM DILMA
Maurelio Menezes
Ao contrário do que a coordenação de campanha de Dilma Roussef afirma, tentando colocar a candidata numa situação de vítima, não foi o aborto e sim a corrupção na Casa Civil e a quebra ilegal do sigilo fiscal de adversários que provocou o segundo turno das eleições presidenciais. Esta é a conclusão de uma pesquisa Data Folha, divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo em reportagem de Fernando Canzian.
No debate do SBT ontem Serra criticou a tentativa de vitimização de Dilma que tentou se colocar como uma coitadinha, vítima de uma grande conspiração. Mais uma vez Serra está com a razão. Ao colocar a candidata petista como inocente vítima de uma guerra santa artificialmente criada pela oposição, a campanha de Dilma quer desviar o foco do principal, a corrupção outrora combatida ferozmente pelo PT e que hoje é sua marca registrada. A máscara de vestal do partido começou a cair com o mensalão e foi despencando a cada denúncia surgida, mas sempre abafada.
O PT sabe que o propinotudo instalado na Casa Civil quando Dilma ainda era ministra (ela garante que não sabia de nada, ou seja, é uma péssima gestora, pois não via o que ocorria na sala ao lado da sua) é o que vai determinar sua derrota no segundo turno. Por isso Lula esbravejou tanto contra a imprensa que teimava em denunciar o escândalo. Por isso Dirceu falou em controlar a liberdade de expressão (leia-se censurar o jornalismo). Por isso querem desviar o debate restringindo-o ao aborto. Confira abaixo a reportagem da Folha que derruba mais uma vez o discurso nervoso e agressivo de defensores de Dilma
Caso Erenice mudou mais votos que temas religiosos
Escândalos pesaram 3 vezes mais entre eleitores de Dilma que mudaram de ideia
Segundo Datafolha, só 25% dos que iriam votar na petista mas alteraram a escolha o fizeram por questões religiosas
FERNANDO CANZIAN
De São Paulo
Os fatos que levaram à queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil e a quebra de sigilo de tucanos tiveram peso quase três vezes maior na perda de votos de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno do que questões relacionadas à religião.
Segundo pesquisa Datafolha realizada na última sexta, cerca de 6% dos eleitores mudaram seu voto, considerando tanto Dilma quanto José Serra (PSDB), por conta dos casos que marcaram a reta final do primeiro turno.
Desse total, Dilma perdeu cerca de quatro pontos percentuais entre o total de eleitores. Aproximadamente 75% das perdas ocorreram por conta dos escândalos recentes no governo.
O restante, por questões relacionadas à religião- não exclusivamente envolvendo a posição da candidata sobre o aborto.
Já Serra perdeu dois pontos percentuais. Tanto pelo caso de quebra de sigilo de tucanos quanto pelo caso Erenice.
Os dois casos podem ter levantado suspeitas sobre irregularidades fiscais dos citados ou envolvimento de tucanos nas denúncias, por exemplo.
A perda de eleitores de Dilma, que conquistou 47% dos votos válidos no primeiro turno, foi de aproximadamente 4 milhões de eleitores. A de Serra, que teve 33% dos votos válidos, de 2 milhões.
Como a margem de erro do levantamento (feito com base em 3.265 entrevistas em todo o país) é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o total de votos perdidos pode ter sido maior ou menor na mesma proporção da margem de erro.
O percentual de eleitores no país que tomou conhecimento dos casos Erenice Guerra e da quebra de sigilo de tucanos é expressivamente maior do que o do total que recebeu alguma orientação de sua igreja para que deixasse de votar em determinado candidato.
Os resultados da pesquisa, portanto, não confirmam a tese de que foi o voto relacionado a questões religiosas que levou a eleição presidencial ao segundo turno.(grifo meu)
Tomaram conhecimento do caso Erenice 48% dos eleitores. No caso da quebra de sigilos, foram 56%.
Já o total que recebeu alguma orientação na igreja que frequenta para que deixasse de voltar em algum candidato a presidente atingiu 3%.
Os dois casos que mais pesaram na mudança de votos dos eleitores na reta final do primeiro turno tiveram influência direta de reportagens publicadas pela Folha.
O primeiro (quebra de sigilo) foi revelado pelo jornal em junho, muito antes do primeiro turno.
Em relação à queda de Erenice, o caso foi levantado inicialmente pela revista "Veja". Mas foi uma reportagem da Folha que levou à queda da ex-ministra no dia 16 de setembro, a duas semanas do primeiro turno.
As denúncias de tráfico de influência na Casa Civil foram determinantes para mudanças de voto principalmente entre os eleitores mais escolarizados e de maior renda, mostra o Datafolha.
Entre os que votaram em Marina (que teve 19% dos votos válidos), 7% dizem ter deixado de votar em Dilma por conta do caso Erenice.
Chega a 1% do total do eleitorado o percentual dos que dizem ter deixado de votar em Dilma Rousseff para votar em Marina por causa da queda de Erenice Guerra.
A taxa dos que fizeram o mesmo por recomendação da igreja não alcança 1% do eleitorado.
Ao contrário do que a coordenação de campanha de Dilma Roussef afirma, tentando colocar a candidata numa situação de vítima, não foi o aborto e sim a corrupção na Casa Civil e a quebra ilegal do sigilo fiscal de adversários que provocou o segundo turno das eleições presidenciais. Esta é a conclusão de uma pesquisa Data Folha, divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo em reportagem de Fernando Canzian.
No debate do SBT ontem Serra criticou a tentativa de vitimização de Dilma que tentou se colocar como uma coitadinha, vítima de uma grande conspiração. Mais uma vez Serra está com a razão. Ao colocar a candidata petista como inocente vítima de uma guerra santa artificialmente criada pela oposição, a campanha de Dilma quer desviar o foco do principal, a corrupção outrora combatida ferozmente pelo PT e que hoje é sua marca registrada. A máscara de vestal do partido começou a cair com o mensalão e foi despencando a cada denúncia surgida, mas sempre abafada.
O PT sabe que o propinotudo instalado na Casa Civil quando Dilma ainda era ministra (ela garante que não sabia de nada, ou seja, é uma péssima gestora, pois não via o que ocorria na sala ao lado da sua) é o que vai determinar sua derrota no segundo turno. Por isso Lula esbravejou tanto contra a imprensa que teimava em denunciar o escândalo. Por isso Dirceu falou em controlar a liberdade de expressão (leia-se censurar o jornalismo). Por isso querem desviar o debate restringindo-o ao aborto. Confira abaixo a reportagem da Folha que derruba mais uma vez o discurso nervoso e agressivo de defensores de Dilma
Caso Erenice mudou mais votos que temas religiosos
Escândalos pesaram 3 vezes mais entre eleitores de Dilma que mudaram de ideia
Segundo Datafolha, só 25% dos que iriam votar na petista mas alteraram a escolha o fizeram por questões religiosas
FERNANDO CANZIAN
De São Paulo
Os fatos que levaram à queda da ex-ministra Erenice Guerra da Casa Civil e a quebra de sigilo de tucanos tiveram peso quase três vezes maior na perda de votos de Dilma Rousseff (PT) no primeiro turno do que questões relacionadas à religião.
Segundo pesquisa Datafolha realizada na última sexta, cerca de 6% dos eleitores mudaram seu voto, considerando tanto Dilma quanto José Serra (PSDB), por conta dos casos que marcaram a reta final do primeiro turno.
Desse total, Dilma perdeu cerca de quatro pontos percentuais entre o total de eleitores. Aproximadamente 75% das perdas ocorreram por conta dos escândalos recentes no governo.
O restante, por questões relacionadas à religião- não exclusivamente envolvendo a posição da candidata sobre o aborto.
Já Serra perdeu dois pontos percentuais. Tanto pelo caso de quebra de sigilo de tucanos quanto pelo caso Erenice.
Os dois casos podem ter levantado suspeitas sobre irregularidades fiscais dos citados ou envolvimento de tucanos nas denúncias, por exemplo.
A perda de eleitores de Dilma, que conquistou 47% dos votos válidos no primeiro turno, foi de aproximadamente 4 milhões de eleitores. A de Serra, que teve 33% dos votos válidos, de 2 milhões.
Como a margem de erro do levantamento (feito com base em 3.265 entrevistas em todo o país) é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o total de votos perdidos pode ter sido maior ou menor na mesma proporção da margem de erro.
O percentual de eleitores no país que tomou conhecimento dos casos Erenice Guerra e da quebra de sigilo de tucanos é expressivamente maior do que o do total que recebeu alguma orientação de sua igreja para que deixasse de votar em determinado candidato.
Os resultados da pesquisa, portanto, não confirmam a tese de que foi o voto relacionado a questões religiosas que levou a eleição presidencial ao segundo turno.(grifo meu)
Tomaram conhecimento do caso Erenice 48% dos eleitores. No caso da quebra de sigilos, foram 56%.
Já o total que recebeu alguma orientação na igreja que frequenta para que deixasse de voltar em algum candidato a presidente atingiu 3%.
Os dois casos que mais pesaram na mudança de votos dos eleitores na reta final do primeiro turno tiveram influência direta de reportagens publicadas pela Folha.
O primeiro (quebra de sigilo) foi revelado pelo jornal em junho, muito antes do primeiro turno.
Em relação à queda de Erenice, o caso foi levantado inicialmente pela revista "Veja". Mas foi uma reportagem da Folha que levou à queda da ex-ministra no dia 16 de setembro, a duas semanas do primeiro turno.
As denúncias de tráfico de influência na Casa Civil foram determinantes para mudanças de voto principalmente entre os eleitores mais escolarizados e de maior renda, mostra o Datafolha.
Entre os que votaram em Marina (que teve 19% dos votos válidos), 7% dizem ter deixado de votar em Dilma por conta do caso Erenice.
Chega a 1% do total do eleitorado o percentual dos que dizem ter deixado de votar em Dilma Rousseff para votar em Marina por causa da queda de Erenice Guerra.
A taxa dos que fizeram o mesmo por recomendação da igreja não alcança 1% do eleitorado.
sábado, 9 de outubro de 2010
A CORRUPÇÃO QUE MATA A DEMOCRACIA
Maurelio Menezes
Uma boa leitura para o final de semana é a excelente entrevista concedida pela psicóloga social Sandra Jovchelovitch para a Folha de S.Paulo em dezembro do ano passado. Na época estavam em andamento alguns escândalos que só agora chegam a público. Entre eles, a quebra ilegal do sigilo fiscal de políticos do PSDB, seus parentes e de seus aliados e a cobrança de propina dentro da Casa Civil, quando a hoje candidata do PT a Presidencia, Dilma Roussef, era ministra: negociatas eram comandadas por parentes da chefe de gabinete dela, que a substituiu para que ela assumisse a candidatura que na prática ja existia desde 2007. Uma das constatações de Jovchelovitch que pesquisara a corrupção quando do impechment de Fernando Collor é que muitos políticos acusadores da época estão envolvidos em escândalos nos dias de hoje e conclui que esses políticos cometem o mesmo crime: misturar o publico com o privado, no caso, usar o público para tirar proveito no privado. O resultado, conclui Jovchelovitch, é que o desenvolvimento e a consolidação da democracia´são comprometidos pela corrupção. E como ela tem sido constante no governo do mensalão, das propinas na Casa Civil e de figuras costumeiramente ligadas a ela como Collor, Sarney, Jader Barbalho, Delubio Soares, José Dirceu, entre tantos outros. Boa leitura a todos.
São Paulo, segunda-feira, 07 de dezembro de 2007.
ENTREVISTA DA 2ª
SANDRA JOVCHELOVITCH
Fernanda Mena
Da Reportagem Local
Há simetria entre o comportamento da população e o dos políticos no Brasil
Psicóloga social afirma que ideia de "sangue corrupto" está arraigada no imaginário social do povo brasileiro
A corrupção na política é simétrica ao comportamento do brasileiro no seu cotidiano. O remédio não se restringe às reformas institucionais, há anos prometidas, e inclui uma mudança radical no imaginário social sobre a corrupção e o espaço público. É isso o que aponta a psicóloga social Sandra Jovchelovitch, 49, professora da LSE (London School of Economics), no Reino Unido, desde 1995, e autora de um estudo sobre as representações sociais e a esfera pública no Brasil. Após o conturbado período que culminou no impeachment de Fernando Collor de Mello, Jovchelovitch entrevistou parlamentares sobre o problema da corrupção no país. A maioria buscou causas fora de seu gabinete: culpou o povo, apontou para o "outro". Anos depois, muitos deles eram os protagonistas de novos escândalos de corrupção no país. O resultado de sua pesquisa, publicado em "Representações Sociais e a Esfera Pública" (ed. Vozes), ela costuma dizer que parece nunca envelhecer. "Cada escândalo é a erupção de algo que está latente. Só irrompe porque é prática constante", avalia. "Invariavelmente, a cada dois ou três anos surge um novo caso de grande repercussão." E a história se repete. Leia, a seguir, trechos da entrevista concedida, por telefone, à Folha.
FOLHA - Como explicar a recorrência de episódios de corrupção no Brasil, como o recente escândalo envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda?
SANDRA JOVCHELOVITCH - A corrupção no Brasil é um problema sistêmico. Ela se alicerça em avatares muito profundos da nossa cultura, o que explica a recorrência dos escândalos e a nossa incapacidade histórica em lidar institucionalmente com eles. Isso está vinculado a uma autointerpretação do brasileiro de que nós somos um povo corrupto, de que a corrupção está na constituição do nosso corpo político e social. O marechal Floriano Peixoto expressou essa ideia muito bem quando convocou o Exército a invadir Canudos. Ele disse: "Como um liberal que sou, eu não posso desejar para o meu país o governo da espada. Mas esse é um governo que sabe como purificar o sangue do corpo social, que, como o nosso próprio, é corrupto!". Essa ideia do sangue corrupto, da natureza corrupta -que a antropologia chama de "mal de origem" e que a psicologia social investiga como representação no cotidiano- está arraigada no imaginário brasileiro.
FOLHA - Então casos como a fraude no concurso do Instituto de Criminalística ou o esquema de corrupção de que é acusada a construtora Camargo Corrêa são todos produtos de um só "mal de origem"?
JOVCHELOVITCH - É o mesmo sentido de apropriação de um espaço ou de uma coisa comum para avançar interesses particulares. A gente encontra esse comportamento em praticamente todos os setores da vida nacional. Sei que isso não é muito politicamente correto de dizer, mas existe uma simetria no comportamento que nós encontramos no cotidiano da população com o comportamento que encontramos na política. Essa simetria se fundamenta na interpretação do espaço público como um espaço de ninguém, ou simplesmente do "outro" [conceito desenvolvido pelo crítico literário Edward Said no livro "Orientalismo"]. A própria política, como arena pública, se torna um espaço para o exercício do interesse privado. E, como a esfera pública é desvalorizada, o ato de corromper se torna muito mais fácil.
FOLHA - Arruda já havia se envolvido, em 2001, em outro escândalo: o da violação do painel eletrônico do Senado. Como explicar o retorno de figuras políticas à vida pública mesmo após escândalos?
JOVCHELOVITCH - Explica-se por uma mistura de impunidade e identificação, uma certa conivência com a corrupção. A punição no Brasil é limítrofe porque ela permite o retorno, como ocorreu com o Collor.
FOLHA - Por que os acusados do esquema de corrupção do DF dão justificativas como "o dinheiro era para comprar panetones para os pobres"? A fala pública faliu?
JOVCHELOVITCH - Existe um divórcio entre a palavra e a ação. O discurso se autonomiza em relação aos atos. A cultura latina favorece essa autonomização. A palavra e o discurso pesam mais do que o ato. A palavra aceita tudo. A ação não. E é no ato que a pessoa se revela.
FOLHA - Como purificar esse "sangue corrupto"?
JOVCHELOVITCH - Existe um consenso de que a corrupção, assim como qualquer ato criminoso, é sempre uma possibilidade. Não é possível erradicar a corrupção porque ela é um erro humano. O que podemos fazer é construir procedimentos na esfera pública desenhados para lidar com situações de risco. Só que essa tarefa se torna mais difícil nas esferas públicas marcadas por uma cultura em que o privado tem preponderância. Para resolver o problema no país, vamos ter que mexer no imaginário da sociedade sobre o espaço público, mudar a nossa relação com esse espaço.
FOLHA - Qual a origem da inversão na ideia de espaço público no Brasil?
JOVCHELOVITCH - Ela deriva de fatores psicossociais e de fatores políticos que funcionam como um círculo vicioso: um reforça o outro. No campo político, nossa tradição sempre separou de forma muito aguda o espaço das decisões e o da participação do cidadão. O Estado brasileiro é historicamente autoritário, tanto pelo lado do populismo, quanto pelo do autoritarismo militar. São dificuldades institucionais misturadas aos tais fatores psicossociais: um passado colonial que viu na confluência de diferentes culturas uma ponte potencial para a corrupção. No Brasil, sempre houve um fascínio e uma repulsa simultâneos em relação a essa mistura de raças. Isso porque a nossa elite sempre teve um ideal de embranquecimento, que projetou sobre o povo brasileiro a ideia de mistura como sujeira e corrupção. O espaço público no Brasil, por consequência, é um espaço misturado, corrupto e sujo -um espaço do "outro". Essa separação radical entre a elite e o "outro" miscigenado transforma o espaço do "outro" em espaço de ninguém, lugar que não merece investimento.
FOLHA - Como comparar escândalos do Brasil ao recente caso de uso indevido de verbas públicas pelos parlamentares britânicos?
JOVCHELOVITCH - A corrupção e o uso do espaço público pelo interesse privado não são um privilégio brasileiro. O episódio britânico foi um escândalo de corrupção, de uso indevido de dinheiro público, como os do Brasil. Mas no Reino Unido, em menos de dois meses, havia caído o porta-voz da "House of Commons" [espécie de Câmara dos Deputados] e todo o Parlamento havia sido reformado. grande diferença está no tipo de imaginação que é vinculada ao espaço público e na capacidade institucional do Estado. No caso britânico, a opinião pública exige respostas, e o Estado pune os corruptos: tem gente que vai pra cadeia, outros sofrem ostracismo político e os que restaram mudam as leis para evitar novos episódios. Além disso, os demais Poderes se mostram de fato independentes e agem com rapidez.
FOLHA - Episódios recorrentes de corrupção têm gerado pouca reação na sociedade brasileira. Por quê?
JOVCHELOVITCH - No Brasil, em geral, há uma reafirmação de um fatalismo: "a política é assim", "esses caras não têm jeito", "quem pode faz mesmo". Seria um pouco pesado dizer, mas existe uma disseminação de um certo comportamento corrupto na sociedade brasileira. É o sujeito que suborna o policial para não levar uma multa, que compra a carteira de motorista, que pede favor pessoal ao vereador, que sonega impostos. Existe uma simetria entre a rua e a política. A relação com a coisa pública não é só dos políticos, ela é nossa. Está tanto nos microespaços do cotidiano como nos macroespaços institucionais brasileiros.
FOLHA - Onde entra a questão da confiança nessa simetria?
JOVCHELOVITCH - É muito mais fácil no Brasil você confiar num vizinho do que em qualquer instituição ou membro do poder público. Quando a confiança se estabelece entre o cidadão e o político, ela se dá por meio de relações clientelistas, não institucionais. Isso porque as relações pessoais funcionam. O político só se torna alguém de confiança quando ele me faz um favor pessoal, quando ele funciona como alguém da minha esfera pessoal. Quem me representa politicamente nas instâncias de poder, neste eu não confio.
FOLHA - Em suas entrevistas com parlamentares, quais eram seus discursos sobre corrupção?
JOVCHELOVITCH - Na época do impeachment do Collor, eu me plantei no Congresso e falei com muitos parlamentares sobre suas explicações para a corrupção. Diziam que o problema era o povo brasileiro. Criaram metáforas como "todo povo tem o governo que merece". Eles atribuíam o problema a um "outro" generalizado, distanciando-se pessoalmente do problema. Quando eu os questionei sobre os seus papeis individuais nesse cenário, eles se colocaram como vítimas da corrupção, e não parte do processo. Ironicamente, muitos dos entrevistados, anos depois, foram acusados de corrupção.
FOLHA - Como esses escândalos afetam a imagem do Brasil?
JOVCHELOVITCH - Afetam muito. O Brasil está com uma imagem muito positiva no exterior, impulsionada, principalmente, pelo crescimento econômico. Mas cada escândalo representa um retrocesso. Isso impede a consolidação da imagem de um Brasil adulto. Porque fica a imagem do Brasil que precisa consolidar sua democracia, lidar com a desigualdade social e enfrentar a violência. [Já] Com a Copa e a Olimpíada, a questão da criminalidade preocupa muito mais do que a corrupção.
FOLHA - É possível relacionar corrupção com a criminalidade da rua?
JOVCHELOVITCH - A corrupção é um crime. E o problema do crime, do desvio, na vida pública brasileira sempre foi muito relacionado com essa nossa dificuldade em consolidar uma vida pública democrática, que respondesse aos anseios e às necessidades da população. A criminalidade é uma patologia social que tem origem, de certa forma, nas desigualdades da nossa sociedade. A psicologia clássica descreve a relação do criminoso com o espaço público exatamente como eu estava descrevendo a relação do político que rouba com a esfera pública: ausência de investimento no coletivo, no social. A dinâmica do psicopata é de não sentir culpa, não se sentir responsável. E essa dinâmica é muito semelhante à da corrupção na esfera política.
FOLHA - A corrupção sistêmica coloca em risco a democracia no país?
JOVCHELOVITCH - O risco histórico da democracia brasileira, o da ação militar, me parece distante. Mas esses eventos comprometem a consolidação da democracia. Numa democracia consolidada, o cidadão enxerga o espaço público como de ninguém, porque de todos. Numa democracia não consolidada, o espaço público é de ninguém sem ser de todos; portanto ele pode ser meu no que diz respeito aos meus interesses particulares. E isso é corrupção.
Uma boa leitura para o final de semana é a excelente entrevista concedida pela psicóloga social Sandra Jovchelovitch para a Folha de S.Paulo em dezembro do ano passado. Na época estavam em andamento alguns escândalos que só agora chegam a público. Entre eles, a quebra ilegal do sigilo fiscal de políticos do PSDB, seus parentes e de seus aliados e a cobrança de propina dentro da Casa Civil, quando a hoje candidata do PT a Presidencia, Dilma Roussef, era ministra: negociatas eram comandadas por parentes da chefe de gabinete dela, que a substituiu para que ela assumisse a candidatura que na prática ja existia desde 2007. Uma das constatações de Jovchelovitch que pesquisara a corrupção quando do impechment de Fernando Collor é que muitos políticos acusadores da época estão envolvidos em escândalos nos dias de hoje e conclui que esses políticos cometem o mesmo crime: misturar o publico com o privado, no caso, usar o público para tirar proveito no privado. O resultado, conclui Jovchelovitch, é que o desenvolvimento e a consolidação da democracia´são comprometidos pela corrupção. E como ela tem sido constante no governo do mensalão, das propinas na Casa Civil e de figuras costumeiramente ligadas a ela como Collor, Sarney, Jader Barbalho, Delubio Soares, José Dirceu, entre tantos outros. Boa leitura a todos.
São Paulo, segunda-feira, 07 de dezembro de 2007.
ENTREVISTA DA 2ª
SANDRA JOVCHELOVITCH
Fernanda Mena
Da Reportagem Local
Há simetria entre o comportamento da população e o dos políticos no Brasil
Psicóloga social afirma que ideia de "sangue corrupto" está arraigada no imaginário social do povo brasileiro
A corrupção na política é simétrica ao comportamento do brasileiro no seu cotidiano. O remédio não se restringe às reformas institucionais, há anos prometidas, e inclui uma mudança radical no imaginário social sobre a corrupção e o espaço público. É isso o que aponta a psicóloga social Sandra Jovchelovitch, 49, professora da LSE (London School of Economics), no Reino Unido, desde 1995, e autora de um estudo sobre as representações sociais e a esfera pública no Brasil. Após o conturbado período que culminou no impeachment de Fernando Collor de Mello, Jovchelovitch entrevistou parlamentares sobre o problema da corrupção no país. A maioria buscou causas fora de seu gabinete: culpou o povo, apontou para o "outro". Anos depois, muitos deles eram os protagonistas de novos escândalos de corrupção no país. O resultado de sua pesquisa, publicado em "Representações Sociais e a Esfera Pública" (ed. Vozes), ela costuma dizer que parece nunca envelhecer. "Cada escândalo é a erupção de algo que está latente. Só irrompe porque é prática constante", avalia. "Invariavelmente, a cada dois ou três anos surge um novo caso de grande repercussão." E a história se repete. Leia, a seguir, trechos da entrevista concedida, por telefone, à Folha.
FOLHA - Como explicar a recorrência de episódios de corrupção no Brasil, como o recente escândalo envolvendo o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda?
SANDRA JOVCHELOVITCH - A corrupção no Brasil é um problema sistêmico. Ela se alicerça em avatares muito profundos da nossa cultura, o que explica a recorrência dos escândalos e a nossa incapacidade histórica em lidar institucionalmente com eles. Isso está vinculado a uma autointerpretação do brasileiro de que nós somos um povo corrupto, de que a corrupção está na constituição do nosso corpo político e social. O marechal Floriano Peixoto expressou essa ideia muito bem quando convocou o Exército a invadir Canudos. Ele disse: "Como um liberal que sou, eu não posso desejar para o meu país o governo da espada. Mas esse é um governo que sabe como purificar o sangue do corpo social, que, como o nosso próprio, é corrupto!". Essa ideia do sangue corrupto, da natureza corrupta -que a antropologia chama de "mal de origem" e que a psicologia social investiga como representação no cotidiano- está arraigada no imaginário brasileiro.
FOLHA - Então casos como a fraude no concurso do Instituto de Criminalística ou o esquema de corrupção de que é acusada a construtora Camargo Corrêa são todos produtos de um só "mal de origem"?
JOVCHELOVITCH - É o mesmo sentido de apropriação de um espaço ou de uma coisa comum para avançar interesses particulares. A gente encontra esse comportamento em praticamente todos os setores da vida nacional. Sei que isso não é muito politicamente correto de dizer, mas existe uma simetria no comportamento que nós encontramos no cotidiano da população com o comportamento que encontramos na política. Essa simetria se fundamenta na interpretação do espaço público como um espaço de ninguém, ou simplesmente do "outro" [conceito desenvolvido pelo crítico literário Edward Said no livro "Orientalismo"]. A própria política, como arena pública, se torna um espaço para o exercício do interesse privado. E, como a esfera pública é desvalorizada, o ato de corromper se torna muito mais fácil.
FOLHA - Arruda já havia se envolvido, em 2001, em outro escândalo: o da violação do painel eletrônico do Senado. Como explicar o retorno de figuras políticas à vida pública mesmo após escândalos?
JOVCHELOVITCH - Explica-se por uma mistura de impunidade e identificação, uma certa conivência com a corrupção. A punição no Brasil é limítrofe porque ela permite o retorno, como ocorreu com o Collor.
FOLHA - Por que os acusados do esquema de corrupção do DF dão justificativas como "o dinheiro era para comprar panetones para os pobres"? A fala pública faliu?
JOVCHELOVITCH - Existe um divórcio entre a palavra e a ação. O discurso se autonomiza em relação aos atos. A cultura latina favorece essa autonomização. A palavra e o discurso pesam mais do que o ato. A palavra aceita tudo. A ação não. E é no ato que a pessoa se revela.
FOLHA - Como purificar esse "sangue corrupto"?
JOVCHELOVITCH - Existe um consenso de que a corrupção, assim como qualquer ato criminoso, é sempre uma possibilidade. Não é possível erradicar a corrupção porque ela é um erro humano. O que podemos fazer é construir procedimentos na esfera pública desenhados para lidar com situações de risco. Só que essa tarefa se torna mais difícil nas esferas públicas marcadas por uma cultura em que o privado tem preponderância. Para resolver o problema no país, vamos ter que mexer no imaginário da sociedade sobre o espaço público, mudar a nossa relação com esse espaço.
FOLHA - Qual a origem da inversão na ideia de espaço público no Brasil?
JOVCHELOVITCH - Ela deriva de fatores psicossociais e de fatores políticos que funcionam como um círculo vicioso: um reforça o outro. No campo político, nossa tradição sempre separou de forma muito aguda o espaço das decisões e o da participação do cidadão. O Estado brasileiro é historicamente autoritário, tanto pelo lado do populismo, quanto pelo do autoritarismo militar. São dificuldades institucionais misturadas aos tais fatores psicossociais: um passado colonial que viu na confluência de diferentes culturas uma ponte potencial para a corrupção. No Brasil, sempre houve um fascínio e uma repulsa simultâneos em relação a essa mistura de raças. Isso porque a nossa elite sempre teve um ideal de embranquecimento, que projetou sobre o povo brasileiro a ideia de mistura como sujeira e corrupção. O espaço público no Brasil, por consequência, é um espaço misturado, corrupto e sujo -um espaço do "outro". Essa separação radical entre a elite e o "outro" miscigenado transforma o espaço do "outro" em espaço de ninguém, lugar que não merece investimento.
FOLHA - Como comparar escândalos do Brasil ao recente caso de uso indevido de verbas públicas pelos parlamentares britânicos?
JOVCHELOVITCH - A corrupção e o uso do espaço público pelo interesse privado não são um privilégio brasileiro. O episódio britânico foi um escândalo de corrupção, de uso indevido de dinheiro público, como os do Brasil. Mas no Reino Unido, em menos de dois meses, havia caído o porta-voz da "House of Commons" [espécie de Câmara dos Deputados] e todo o Parlamento havia sido reformado. grande diferença está no tipo de imaginação que é vinculada ao espaço público e na capacidade institucional do Estado. No caso britânico, a opinião pública exige respostas, e o Estado pune os corruptos: tem gente que vai pra cadeia, outros sofrem ostracismo político e os que restaram mudam as leis para evitar novos episódios. Além disso, os demais Poderes se mostram de fato independentes e agem com rapidez.
FOLHA - Episódios recorrentes de corrupção têm gerado pouca reação na sociedade brasileira. Por quê?
JOVCHELOVITCH - No Brasil, em geral, há uma reafirmação de um fatalismo: "a política é assim", "esses caras não têm jeito", "quem pode faz mesmo". Seria um pouco pesado dizer, mas existe uma disseminação de um certo comportamento corrupto na sociedade brasileira. É o sujeito que suborna o policial para não levar uma multa, que compra a carteira de motorista, que pede favor pessoal ao vereador, que sonega impostos. Existe uma simetria entre a rua e a política. A relação com a coisa pública não é só dos políticos, ela é nossa. Está tanto nos microespaços do cotidiano como nos macroespaços institucionais brasileiros.
FOLHA - Onde entra a questão da confiança nessa simetria?
JOVCHELOVITCH - É muito mais fácil no Brasil você confiar num vizinho do que em qualquer instituição ou membro do poder público. Quando a confiança se estabelece entre o cidadão e o político, ela se dá por meio de relações clientelistas, não institucionais. Isso porque as relações pessoais funcionam. O político só se torna alguém de confiança quando ele me faz um favor pessoal, quando ele funciona como alguém da minha esfera pessoal. Quem me representa politicamente nas instâncias de poder, neste eu não confio.
FOLHA - Em suas entrevistas com parlamentares, quais eram seus discursos sobre corrupção?
JOVCHELOVITCH - Na época do impeachment do Collor, eu me plantei no Congresso e falei com muitos parlamentares sobre suas explicações para a corrupção. Diziam que o problema era o povo brasileiro. Criaram metáforas como "todo povo tem o governo que merece". Eles atribuíam o problema a um "outro" generalizado, distanciando-se pessoalmente do problema. Quando eu os questionei sobre os seus papeis individuais nesse cenário, eles se colocaram como vítimas da corrupção, e não parte do processo. Ironicamente, muitos dos entrevistados, anos depois, foram acusados de corrupção.
FOLHA - Como esses escândalos afetam a imagem do Brasil?
JOVCHELOVITCH - Afetam muito. O Brasil está com uma imagem muito positiva no exterior, impulsionada, principalmente, pelo crescimento econômico. Mas cada escândalo representa um retrocesso. Isso impede a consolidação da imagem de um Brasil adulto. Porque fica a imagem do Brasil que precisa consolidar sua democracia, lidar com a desigualdade social e enfrentar a violência. [Já] Com a Copa e a Olimpíada, a questão da criminalidade preocupa muito mais do que a corrupção.
FOLHA - É possível relacionar corrupção com a criminalidade da rua?
JOVCHELOVITCH - A corrupção é um crime. E o problema do crime, do desvio, na vida pública brasileira sempre foi muito relacionado com essa nossa dificuldade em consolidar uma vida pública democrática, que respondesse aos anseios e às necessidades da população. A criminalidade é uma patologia social que tem origem, de certa forma, nas desigualdades da nossa sociedade. A psicologia clássica descreve a relação do criminoso com o espaço público exatamente como eu estava descrevendo a relação do político que rouba com a esfera pública: ausência de investimento no coletivo, no social. A dinâmica do psicopata é de não sentir culpa, não se sentir responsável. E essa dinâmica é muito semelhante à da corrupção na esfera política.
FOLHA - A corrupção sistêmica coloca em risco a democracia no país?
JOVCHELOVITCH - O risco histórico da democracia brasileira, o da ação militar, me parece distante. Mas esses eventos comprometem a consolidação da democracia. Numa democracia consolidada, o cidadão enxerga o espaço público como de ninguém, porque de todos. Numa democracia não consolidada, o espaço público é de ninguém sem ser de todos; portanto ele pode ser meu no que diz respeito aos meus interesses particulares. E isso é corrupção.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
UM OLHAR SOBRE O PROGRAMA NA TV DE SERRA E DILMA
Maurelio Menezes
Reproduzo abaixo o Olhar de Reinaldo Azevedo sobre os primeiros programas eleitorais de Serra e Dilma na TV. Pela análise do colunista de Veja.com a campanha petista desceu do pedestal. Essa foi também minha impressão. O programa de Serra esta mais consistente, contundente como deve ser. Algums amigos com quem conversei também têm essa visão. O posicionamento de Serra é de quem sabe que pode vencer a eleição. O de Dilma é o que Lula percebeu e comentou com amigos: ela está abatida porque tinha certeza que venceria no primeiro turno. Faltam 23 dias para a eleição. Até la muita água vai rolar. O jogo é demorado. Nas midias sociais Serra está muito à frente, próximo de seus 500 mil seguidores. No momento que escrevi @joseserra_ tem exatos 497 mil 790 seguidores contra 254,654 de @dilmabr
É cedo para se apontar tendências, mas a candidata de Lula vai ter que dar muitas explicações para diminuir o estrago que fez com suas contradições e mudança de discurso de acordo com os interesses eleitorais.
Propaganda de Serra na TV está muito melhor; Dilma, finalmente, descobre o eleitor
Por Reinaldo Azevedo
Às 23:03 08/10/2010
Assisti apenas aos programas do PT e do PSDB transmitidos à noite. O que há a destacar de mais importante? O de Serra melhorou muito, já digo por quê. O de Dilma descobriu, finalmente, o eleitor. Desde o início da campanha eleitoral na TV, foi a primeira vez em que candidata petista disse com clareza que, bem…, precisa do voto de quem está do outro lado da tela. De qual eleitor? Daquele que, no primeiro turno, resistiu a fazer aquilo que Lula mandou — já que ela, como individualidade, não existiu na primeira fase da disputa — e também daquele que, tendo votado nela, pode mudar de idéia.
Dilma agradeceu a Deus, se disse a favor da vida — embora não tenha pronunciado a palavra “aborto” —, fez as suas promessas e exibiu o apoio de aliados já eleitos no primeiro turno. O tom é menos triunfalista. Se, antes, a eleição parecia um mero ritual para referendar o que já era dado como certo, agora fica claro que há uma disputa. Seu grande esteio não poderia faltar: Lula apareceu pedindo voto para a candidata, usando a si mesmo como exemplo: também ele teria sido vítima de uma campanha negativa quando candidato — talvez se referisse a Collor, seu aliado de agora. É claro que ele não tratou da diferença entre os dois casos, não é mesmo? Que Dilma tenha defendido a descriminação do aborto é um fato, não um boato.
O programa teve um daqueles momentos sublimes. Anuncia-se a comparação entre os oito anos de governo FHC e os oito anos de governo Lula. E alertam: “Sem mentiras!” Em seguida, na seqüência mesmo!, a locutora afirma: “No governo FHC-Serra, não haveria Bolsa Família”. Uau! O PT, ENTÃO, MENTIU DUAS VEZES: NA MENTIRA EM SI E AO ANUNCIAR QUE NÃO MENTIRIA. Por quê? Os programas reunidos no Bolsa Família foram criados no governo tucano, e a idéia de unificá-los também partiu de um governador do PSDB. No vídeo abaixo, Lula confessa as duas coisas: a) os programas já existiam; b) Perillo propôs a unificação. Veja abaixo quem ainda viu.
O programa de Serra não abandonou as propostas mais imediatas que têm ancorado seus programas — mínimo de R$ 600, 10% de reajuste para aposentados, 13º para o Bolsa Família —, mas investiu também na imagem no estadista, que fala em defesa da democracia, das instituições, da liberdade de imprensa e, claro, do respeito à vida. Em seu programa, pronunciou-se, sim, a palavra aborto, contra o qual, informou-se, ele sempre se posicionou, sem mudar de idéia na reta da eleição. A referência a Dilma não é explícita, mas é clara.
Agora, há, sim confronto com o PT. Depois de lembrar a trajetória do candidato, desde os tempos de presidente da UNE, os contratastes com o partido adversário: Serra estava na luta pelas diretas; Dilma não se sabia onde estava; Serra estava com Tancredo; “o PT de Dilma”, contra; Serra estava defendendo o Real; “o PT de Dilma”, contra”. Nas suas intervenções, Serra fala da necessidade de unir o Brasil.
O discurso está mais arejado, mais aberto, mais jovial, mais confiante. O candidato “sem escândalos” é o do Programa Mãe Brasileira: mulheres grávidas, com o ar alegre — em vez do tom emocionado-choroso — passam a mão na barriga, e a narração em off lembra o candidato “a favor da vida”. O tucano volta ao vídeo para afirmar que um presidente tem de ter “postura, equilíbrio e VALORES CRISTÃOS” e estar preocupado em defender a “democracia, o meio ambiente”…
O texto flui. Até a política externa entrou no horário eleitoral de um modo claro, adequado, didático: o Brasil tem de dar o braço a países que honrem a democracia, não aos que “apedrejam mulheres e perseguem a imprensa”. Trata-se, enfim, de um leque de temas fala a brasileiros de todas as classes, de todas as rendas, de todas as formações. E a mensagem geral é para unir esses Brasis.
Os aliados também estiveram presentes: Aécio Neves, senador eleito (MG) e os governadores eleitos Beto Richa (PR), Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG) deram seu testemunho em favor de Serra. Lula apareceu, sim, no horário tucano, mas, agora, de um modo que todo eleitor da oposição certamente considerou adequado: faz-se uma seqüência de retratos de presidentes a partir de Collor , “que” ninguém conhecia, lembra o narrador. E deu no que deu. Depois vieram Itamar Franco, que “restaurou a dignidade”; FHC, “que fez o Real”, e Lula, que deu continuidade. E agora? Os eleitores colocarão na presidência uma pessoa desconhecida, como era Collor?
Cada um tem o seu programa ideal, não? Somos milhões de técnicos de futebol e de marqueteiros. A campanha de Serra pode melhorar? Eu acho que há muito a ser feito. Mas já dá para dizer que a do segundo turno não repete alguns erros óbvios da do primeiro turno. Parece outra. Os eleitores disseram nas urnas que se deve, sim, respeitar Lula, mas não temê-lo.
DE VOLTA À POLÍTICA! Já não era sem tempo!
Reproduzo abaixo o Olhar de Reinaldo Azevedo sobre os primeiros programas eleitorais de Serra e Dilma na TV. Pela análise do colunista de Veja.com a campanha petista desceu do pedestal. Essa foi também minha impressão. O programa de Serra esta mais consistente, contundente como deve ser. Algums amigos com quem conversei também têm essa visão. O posicionamento de Serra é de quem sabe que pode vencer a eleição. O de Dilma é o que Lula percebeu e comentou com amigos: ela está abatida porque tinha certeza que venceria no primeiro turno. Faltam 23 dias para a eleição. Até la muita água vai rolar. O jogo é demorado. Nas midias sociais Serra está muito à frente, próximo de seus 500 mil seguidores. No momento que escrevi @joseserra_ tem exatos 497 mil 790 seguidores contra 254,654 de @dilmabr
É cedo para se apontar tendências, mas a candidata de Lula vai ter que dar muitas explicações para diminuir o estrago que fez com suas contradições e mudança de discurso de acordo com os interesses eleitorais.
Propaganda de Serra na TV está muito melhor; Dilma, finalmente, descobre o eleitor
Por Reinaldo Azevedo
Às 23:03 08/10/2010
Assisti apenas aos programas do PT e do PSDB transmitidos à noite. O que há a destacar de mais importante? O de Serra melhorou muito, já digo por quê. O de Dilma descobriu, finalmente, o eleitor. Desde o início da campanha eleitoral na TV, foi a primeira vez em que candidata petista disse com clareza que, bem…, precisa do voto de quem está do outro lado da tela. De qual eleitor? Daquele que, no primeiro turno, resistiu a fazer aquilo que Lula mandou — já que ela, como individualidade, não existiu na primeira fase da disputa — e também daquele que, tendo votado nela, pode mudar de idéia.
Dilma agradeceu a Deus, se disse a favor da vida — embora não tenha pronunciado a palavra “aborto” —, fez as suas promessas e exibiu o apoio de aliados já eleitos no primeiro turno. O tom é menos triunfalista. Se, antes, a eleição parecia um mero ritual para referendar o que já era dado como certo, agora fica claro que há uma disputa. Seu grande esteio não poderia faltar: Lula apareceu pedindo voto para a candidata, usando a si mesmo como exemplo: também ele teria sido vítima de uma campanha negativa quando candidato — talvez se referisse a Collor, seu aliado de agora. É claro que ele não tratou da diferença entre os dois casos, não é mesmo? Que Dilma tenha defendido a descriminação do aborto é um fato, não um boato.
O programa teve um daqueles momentos sublimes. Anuncia-se a comparação entre os oito anos de governo FHC e os oito anos de governo Lula. E alertam: “Sem mentiras!” Em seguida, na seqüência mesmo!, a locutora afirma: “No governo FHC-Serra, não haveria Bolsa Família”. Uau! O PT, ENTÃO, MENTIU DUAS VEZES: NA MENTIRA EM SI E AO ANUNCIAR QUE NÃO MENTIRIA. Por quê? Os programas reunidos no Bolsa Família foram criados no governo tucano, e a idéia de unificá-los também partiu de um governador do PSDB. No vídeo abaixo, Lula confessa as duas coisas: a) os programas já existiam; b) Perillo propôs a unificação. Veja abaixo quem ainda viu.
O programa de Serra não abandonou as propostas mais imediatas que têm ancorado seus programas — mínimo de R$ 600, 10% de reajuste para aposentados, 13º para o Bolsa Família —, mas investiu também na imagem no estadista, que fala em defesa da democracia, das instituições, da liberdade de imprensa e, claro, do respeito à vida. Em seu programa, pronunciou-se, sim, a palavra aborto, contra o qual, informou-se, ele sempre se posicionou, sem mudar de idéia na reta da eleição. A referência a Dilma não é explícita, mas é clara.
Agora, há, sim confronto com o PT. Depois de lembrar a trajetória do candidato, desde os tempos de presidente da UNE, os contratastes com o partido adversário: Serra estava na luta pelas diretas; Dilma não se sabia onde estava; Serra estava com Tancredo; “o PT de Dilma”, contra; Serra estava defendendo o Real; “o PT de Dilma”, contra”. Nas suas intervenções, Serra fala da necessidade de unir o Brasil.
O discurso está mais arejado, mais aberto, mais jovial, mais confiante. O candidato “sem escândalos” é o do Programa Mãe Brasileira: mulheres grávidas, com o ar alegre — em vez do tom emocionado-choroso — passam a mão na barriga, e a narração em off lembra o candidato “a favor da vida”. O tucano volta ao vídeo para afirmar que um presidente tem de ter “postura, equilíbrio e VALORES CRISTÃOS” e estar preocupado em defender a “democracia, o meio ambiente”…
O texto flui. Até a política externa entrou no horário eleitoral de um modo claro, adequado, didático: o Brasil tem de dar o braço a países que honrem a democracia, não aos que “apedrejam mulheres e perseguem a imprensa”. Trata-se, enfim, de um leque de temas fala a brasileiros de todas as classes, de todas as rendas, de todas as formações. E a mensagem geral é para unir esses Brasis.
Os aliados também estiveram presentes: Aécio Neves, senador eleito (MG) e os governadores eleitos Beto Richa (PR), Geraldo Alckmin (SP) e Antonio Anastasia (MG) deram seu testemunho em favor de Serra. Lula apareceu, sim, no horário tucano, mas, agora, de um modo que todo eleitor da oposição certamente considerou adequado: faz-se uma seqüência de retratos de presidentes a partir de Collor , “que” ninguém conhecia, lembra o narrador. E deu no que deu. Depois vieram Itamar Franco, que “restaurou a dignidade”; FHC, “que fez o Real”, e Lula, que deu continuidade. E agora? Os eleitores colocarão na presidência uma pessoa desconhecida, como era Collor?
Cada um tem o seu programa ideal, não? Somos milhões de técnicos de futebol e de marqueteiros. A campanha de Serra pode melhorar? Eu acho que há muito a ser feito. Mas já dá para dizer que a do segundo turno não repete alguns erros óbvios da do primeiro turno. Parece outra. Os eleitores disseram nas urnas que se deve, sim, respeitar Lula, mas não temê-lo.
DE VOLTA À POLÍTICA! Já não era sem tempo!
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
CORRENTES DE E-MAIL 1 - DOIS SAPOS
Maurelio Menezes
Todos os dias recebo por e-mail dezenas de textos, correntes, indicações, mensagens, muito lixo e muita coisa boa. Coisa boa? Mas o que é coisa boa? Somente aquilo que meu Olhar enxerga como tal? Certamente que não. Por isso a partir de hoje vou, de quando em vez, postar aqui um desses textos. A estréia é com Dois Sapos, assinado por Huberto Rohden, filosofo brasileiro que escreveu uma centena de trabalhos, que após sua morte, há quase 20 anos, foram condensados em 65 livros publicados por algumas das principais editoras nacionais, como a Vozes e a Globo, sobre temas cuja discussão somente no final do século começaram a ganhar corpo no Brasil, como ética, cidadania e consciência cósmica. O texto cai como uma luva no momento em que vivemos quando tal qual um dos batráquios da história, levadas por paixões extremadas pessoas se põem a falar do que não sabem, do que não viveram e na falta de argumentos partem para a agressão verbal, gratuita, desfilando às vezes um rosário de asneiras ou um discurso bonito que se afasta muito da prática de vida deles.
Divirtam-se
DOIS SAPOS
Humberto Rohden (1893 - 1981)
Vivia um sapo - no fundo do poço.
Lá nascera, lá vivera, de lá nunca saíra - e lá esperava morrer.
O seu horizonte era de um metro e meio de largura - o diâmetro do poço.
A profundidade de sua vida era de três palmos - como as águas do poço.
Para além da borda do poço - nada mais existia para ele...
Certo dia, tombou no fundo do poço - um sapo de outras regiões..
Vinha de longe, de muito longe - das praias do mar...
Com secreto rancor, viu o primeiro invadido pelo segundo o seu espaço vital.
Mas, como o segundo era mais forte, resolveu o primeiro não o guerrear - e limitar-se à defesa passiva.
Depois de três dias de silêncio recíproco, travou-se entre os dois batráquios o diálogo seguinte:
- Donde vens tu, estranho invasor?
- Das praias do mar, ignoto ermitão.
- Que coisa é o mar?
- O mar?... O mar é uma grande planície d’água.
- Tão grande como esta pedra em que pousam minhas pernas gentis?
- Muito maior.
- Tão grande como esta água que reflete o meu corpo esbelto?
- Maior, muitíssimo maior.
- Tão grande como este poço, minha casa?
- Mil vezes maior. Milhares de poços destes caberiam no mar que eu vi. O mar é tão grande que sempre começa lá onde acaba.
- É tão grande que todo o céu cabe nele, e ainda sobra mar. Todos os sapos do mundo, pulando a vida inteira, não chegariam ao outro lado - tão grande é o mar à cuja margem nasci e vivi.
- Safa-te daqui, mentiroso! - exclamou o batráquio do poço. - Coisa maior que este poço não pode haver! Mais água que esta água é mentira!
Desde então viviam os dois em pé de guerra, no fundo do poço.
Não diz a história se algum deles, super - sapo, venceu nessa luta feroz...
Nem diz se um deles, batráquio genial, convenceu o outro da verdade das suas idéias...
Consta apenas que, desde esse tempo, viveram no mundo seres que só crêem em si mesmos...
Seres que sabem tudo o que os outros ignoram...
Seres que tacham de loucos os que afirmam o que eles não compreendem...
Seres de tão vasto saber que consideram desdouro aprender...
Não fales, meu amigo, em mares - a quem mares não viu!
Deixa viver no poço - quem no poço nasceu!
Horizonte de metro é meio, água de três palmos de fundo, pedra de meio palmo - que mais querer o batráquio dum poço?
Deixa ao ignorante a sua feliz ignorância!
Não fales em mares a quem para um poço nasceu!
Cada qual com seu igual...
Todos os dias recebo por e-mail dezenas de textos, correntes, indicações, mensagens, muito lixo e muita coisa boa. Coisa boa? Mas o que é coisa boa? Somente aquilo que meu Olhar enxerga como tal? Certamente que não. Por isso a partir de hoje vou, de quando em vez, postar aqui um desses textos. A estréia é com Dois Sapos, assinado por Huberto Rohden, filosofo brasileiro que escreveu uma centena de trabalhos, que após sua morte, há quase 20 anos, foram condensados em 65 livros publicados por algumas das principais editoras nacionais, como a Vozes e a Globo, sobre temas cuja discussão somente no final do século começaram a ganhar corpo no Brasil, como ética, cidadania e consciência cósmica. O texto cai como uma luva no momento em que vivemos quando tal qual um dos batráquios da história, levadas por paixões extremadas pessoas se põem a falar do que não sabem, do que não viveram e na falta de argumentos partem para a agressão verbal, gratuita, desfilando às vezes um rosário de asneiras ou um discurso bonito que se afasta muito da prática de vida deles.
Divirtam-se
DOIS SAPOS
Humberto Rohden (1893 - 1981)
Vivia um sapo - no fundo do poço.
Lá nascera, lá vivera, de lá nunca saíra - e lá esperava morrer.
O seu horizonte era de um metro e meio de largura - o diâmetro do poço.
A profundidade de sua vida era de três palmos - como as águas do poço.
Para além da borda do poço - nada mais existia para ele...
Certo dia, tombou no fundo do poço - um sapo de outras regiões..
Vinha de longe, de muito longe - das praias do mar...
Com secreto rancor, viu o primeiro invadido pelo segundo o seu espaço vital.
Mas, como o segundo era mais forte, resolveu o primeiro não o guerrear - e limitar-se à defesa passiva.
Depois de três dias de silêncio recíproco, travou-se entre os dois batráquios o diálogo seguinte:
- Donde vens tu, estranho invasor?
- Das praias do mar, ignoto ermitão.
- Que coisa é o mar?
- O mar?... O mar é uma grande planície d’água.
- Tão grande como esta pedra em que pousam minhas pernas gentis?
- Muito maior.
- Tão grande como esta água que reflete o meu corpo esbelto?
- Maior, muitíssimo maior.
- Tão grande como este poço, minha casa?
- Mil vezes maior. Milhares de poços destes caberiam no mar que eu vi. O mar é tão grande que sempre começa lá onde acaba.
- É tão grande que todo o céu cabe nele, e ainda sobra mar. Todos os sapos do mundo, pulando a vida inteira, não chegariam ao outro lado - tão grande é o mar à cuja margem nasci e vivi.
- Safa-te daqui, mentiroso! - exclamou o batráquio do poço. - Coisa maior que este poço não pode haver! Mais água que esta água é mentira!
Desde então viviam os dois em pé de guerra, no fundo do poço.
Não diz a história se algum deles, super - sapo, venceu nessa luta feroz...
Nem diz se um deles, batráquio genial, convenceu o outro da verdade das suas idéias...
Consta apenas que, desde esse tempo, viveram no mundo seres que só crêem em si mesmos...
Seres que sabem tudo o que os outros ignoram...
Seres que tacham de loucos os que afirmam o que eles não compreendem...
Seres de tão vasto saber que consideram desdouro aprender...
Não fales, meu amigo, em mares - a quem mares não viu!
Deixa viver no poço - quem no poço nasceu!
Horizonte de metro é meio, água de três palmos de fundo, pedra de meio palmo - que mais querer o batráquio dum poço?
Deixa ao ignorante a sua feliz ignorância!
Não fales em mares a quem para um poço nasceu!
Cada qual com seu igual...
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